Thiago Salomão conversou com Rossano Oltramari (estrategista 051 Capital) e André Vainer (Athena Capital) (Stockpickers #106); Thiago Salomão conversou com Samuel Ponsoni e Carol Oliveira (Carteiros do Condado #4);Thiago Salomão e Renato Santiago conversou Leo Martins (Turim) e Bruno Garcia (Truxt) (Stockpickers #107); Thiago Salomão e Renato Santiago conversaram com Rodrigo Furtado (XP Long Term) e Guilherme Benchimol (Stockpickers #108); Renato Santiago conversou com Priscila Araújo (Macro Capital) sobre IPOs recentes: Traders Club, Armac e Multilaser; Renato Santiago conversou com Lika Takahashi com Greenbay Investimentos sobre Bradesco; Fernanda Cunha (AZ Quest) conversou com Thiago Salomão sobre Petrobras; Renato Santiago conversou com Gabriel Porto (Iridium) sobre FIQE3
Carteiros do Condado #4 ago/21
Thiago Salomão conversou com Samuel Ponsoni e Carol Oliveira
Houve evolução na vacinação e revisão para baixo do PIB chinês, enquanto há risco de estouro do teto de gastos no Brasil
Ações permanecem como carro chefe de vários fundos multimercado
Prêmios de risco de crédito foram se reduzindo desde a pandemia, fundos tomando mais risco via debêntures.
Vários gestores perderam dinheiro por causa da queda dos juros nos EUA.
Verde
Perderam com bolsa e com juro pré fixado, perderam com dólar (apostaram no real) e hedge deu um pouco errado (juro EUA)
O país parece flertar perigosamente com o passado
JGP
Sofrem por estarem vendidos em dólar contra o real
Houve forte captação na indústria de crédito, pressionando taxas para baixo
Não vale a pena entrar títulos de bancos, estão com taxas muito baixas. Agora está voltando a algo ok
Ibiúna
Mundo fez muito estímulo, gerando pressão inflacionária. Acredita que vai ter alta de juros de maneira generalizada
Howard Marks
Olhar macro é perda de tempo, não dá para saber; é muito difícil estar mais certo que o consenso
Atmos
Está mais otimista com Brasil
SPX
Permanece apostando em alta de juros
Alaska
Gosta de empresas não tech
Giant Steps
Olharam fundos e concluíram que fundo ruim não vale a pena ficar no longo prazo
Prazo ideal seria esperar 2 a 3 anos
Fernanda Cunha (AZ Quest) conversou com Thiago Salomão sobre Petrobras
Décima maior empresa de óleo e gás e quarta maior de gás
TIR pré sal acima de 30%
Hoje está muito descontada versus peers
De 2016 para cá houve um turnaround e melhor percepção de risco da empresa
Melhoria de governança
Em 2016 teve a lei das estatais, processo mais robusto para formação da diretoria e do Board
Venda de ativos de refino ajuda bastante na dinâmica da política de preços
Política de dividendos
Papel pode sofrer uma reprecificação com atingimento da meta de 60 bilhões de dólares e possibilidade de pagamento forte de dividendos
Preço
Piso seria 20 reais, teto seria 40 reais
Petróleo longo prazo seria 60 USD/bbl
Thiago Salomão conversou com Mariana Dreux sobre macro
Era um consenso que a retirada dos EUA no Afeganistão deveria ser feita, mas Talibã tomou as cidades mais rápido que esperado
Dinâmica lá fora permanece a mesma, com mercado muito líquido. China tem risco de crescer menos mas não seria no curto prazo
Principal problema hoje é inflação no Brasil, surpreendeu todos para cima. Em 2021 e em 2022. 2022 está acima da meta, o que é um problema (ancoragem na expectativa de inflação está em risco)
Começou na parte de alimentos, depois na parte de bens. Petróleo e energia subindo atrapalhou também
Alta de inflação pressiona alta de juros. É possível ir para Selic de 2 dígitos
Bolsonaro quer aumentar Bolsa Família e não há espaço disponível
Estavam apostando em alta de juros e na alta da bolsa, principalmente por tese micro
10% do fundo era bolsa brasileira e reduziram recentemente. Todos multimercados possuem e eles também possuem que é apostar na alta de juros nos EUA
Stockpickers #106 – 23/jul/21
Está no mercado financeiro há 20 anos. Fundou a Athena em 2013
Ele já falou de JPSA3 em um coffee & stocks
Como lidar com períodos turbulentos
É complicado
É importante olhar períodos mais longos, ter passivo de qualidade para poder ficar fiel ao que realmente acredita
Ser humano tende a extrapolar o que ocorre agora
Foca em empresas diferenciadas, que não dependem do mercado para crescer, ROIC acima do custo de capital, que possuem crescimento
Setores que tiveram mais oportunidade -> ativos premium de varejo
As empresas se adaptam
Em toda crise ficam alguns legados, como pró álcool. Mas empresas boas possuem capacidade de se adaptar aos desafios
Vivara é um bom exemplo de empresa que se deu bem na pandemia
Crise
Saíram de qualquer empresa que tinham dúvidas se tinham dificuldade de sobreviver à crise, como Azul.
Compraram varejo e shopping
Não possuem carteira monotemática, máximo de 15% por empresa e 30% por setor. Cada ativo ganha uma nota de 1 a 5 em relação a câmbio, juros, PIB Brasil, risco Governo e outros fatores
Valor x Crescimento
O que importa é identificar valor nas empresas. Querem tentar quantificar as coisas
Não gostam de TOP DOWN, preferem bottom up. Micro vale mais que o macro
A capacidade de alocar capital é muito importante, focam em pegar empresas que são líderes em rentabilidade nos setores em que atuam (o que gera um edge muito grande)
3 pontos fundamentais: potencial de crescimento, ter valor sem depender do macro e ROIC elevado
Não possuem problema em ter posição grandes de menor liquidez
GMAT
Tem crescimento, tem diferencial competitivo (disputa com players menores), mercado não dá o benefício da dúvida para eles.
PRIO e RECV
Estamos vivendo uma mudança no setor de exploração de óleo e gás.
Quando Pedro Parente entrou na Petrobras decidiu sair de segmentos que Petrobras não se considerava diferenciada
Saindo do pós sal, da BRDT, de distribuição de gás
Antes (OGX, HRT) empresas estavam em campanhas exploratórias, agora PRIO e RECV estão explorando campos maduros.
Eneva já fez tanta alocação de capital que mercado se sente confortável em pagar na frente alguns projetos
PRIO e RECV possuem bom track record de melhoria de poços de petróleo
Petróleo -> efeito da mudança energética, que vai reduzir demanda por petróleo (mas é um caminho longo)
Enquanto isso tem decaimento de produção de petróleo
Petróleo abaixo de 45 USD/bbl tira muitos produtores do mercado
Produtos
Athena é uma gestora monoproduto, mas se ajusta à regulamentação específica de previdência, fundação, etc
Ativos ex ações
Usam opção para proteger
BLAU
Empresa tocada pelo dono, não tem muitos peers. Hypera vende para farmácias, Blau para hospitais (barreira de entrada maior)
Única empresa autorizada pela Anvisa para vender produto de colágeno
Posições
NTCO e VALE eram grandes, reduziram agora
Shopping premium estão com vendas acima de 2019. Shoppings se transformaram de acordo com o hábito do consumidor
Consenso de gestores cariocas -> EQTL e B3SA
Não acha ser fácil de ter competição na Clearing. Turnover e volumes foram muito altos e mercado perpetuou algo que não seria recorrente.
Melhor tese
ALPA
Melhor aprendizado
CVC
Empresas amassadas
RECV e CESP
Chance de resolver Três Irmãos nos próximos 12 – 18 meses é relevante
Renato Santiago conversou com Lika Takahashi com Greenbay Investimentos sobre Bradesco
Lika começou em 1985, está na Greenbay (cota 1 foi 30/abr/21)
Gosta de Bradesco estratégia de segmentação é muito boa, cultura organizacional é única, forte em ASG, transições sempre foram suaves no Bradesco, está com múltiplos atraentes e pode atingir níveis de 2019. Espera 28 bilhões de reais de lucro líquido em 2021, P/L 8x; P/L 22 seria 6.5x. Bradesco merece 1.8x P/Book, negocia hoje a 1.3x
Risco fintechs -> bancos estão se preparando, open banking vai ser uma realidade, mas não é ameaça (e sim desafio)
Diferença BBDC é trabalhar na eficiência de custos e ser líder em seguros.
98% das operações já são digitalizadas
ROE não vai cair muito nos próximos anos
É 7% do portfolio do fundo hoje
Stockpickers #107 – 30/jul/21
Thiago Salomão e Renato Santiago conversou Leo Martins (Turim) e Bruno Garcia (Truxt)
Turim existe há 20 anos, é um Family office.
Bruno trabalha no mercado financeiro desde 1997
VRV -> não é filantropia, criaram um FoF para investir e dar uma parte para investimentos sociais
Leo é CIO da Turim, identifica o cenário e ajusta para cada família
Mundo está com bastante liquidez, pró risco. Agora a discussão é a retirada de estímulos nos EUA. Bruno entende que começa agora no final de 2021 e em breve ocorre alta de juros. Risco é FED subir juros acima do esperado.
Riscos no Brasil -> inflação, fiscal
Posições Truxt
Não adianta ficar eternamente pessimista.
Brasil está sendo um dos últimos a sair da crise.
75% em ações brasileiras e 25% em ações americanas
Mediante a falta de alternativas, pessoas alocam em ações. Múltiplos estão caros
Possui hedges, principalmente apostando em alta de juros nos EUA
Casa BOTTOM UP, aposta no financial deepening. XP, BTG, BIDI. Tem MELI, NTCO, LREN, RENT. Tem GNDI, VALE/PRIO e entrou em vários IPOs. PETZ, ESPA, Smart Fit, GPS. Preocupação é liquidez, algumas empresas são small caps. Nos EUA seria TOP DOWN
IPOs recentes representam 25% do fundo.
Principal contribuidor de 2020 foi alpha (MELI, STNE) e bom gerenciamento do beta
Ganhou dinheiro comprado em dólar e apostando nos juros EUA
PETZ -> mercado que cresce muito, setor muito pulverizado, envelhecimento da população e possibilidade de fazer uma gama de serviços
PRIO -> tese de alocação de capital em campos maduros de petróleo, corta custos de maneira agressiva. Tem muito valor na companhia
Há componente sorte na vida do gestor e é preciso ficar humilde
Leo entende que as carteiras dele estão num nível alto de risco. Equity é o principal ponto de risco
Está exposto em China via ETFs e está aumentando atualmente
Vem crescendo private equity e venture capital nos EUA
Gosta em tecnologia na parte de equity EUA
Tem pouca exposição a crédito, entende que crédito no Brasil não é muito bem precificado (lá fora tem prêmio maior)
Hedge com put IBOV, comprando dólar e apostando alta de juros
China tem peculiaridades, mas Leo lembra que Brasil tem as suas peculiaridades também
Robin Hood -> primeiro investimento foi de maneira indireta, através fundo de venture capital. Valuation era 250 milhões de dólares, agora vale 38 bilhões de dólares
Disney -> pega reopening da economia, mas tem streaming
Investimento que mais deu dinheiro
Leo -> Robin Hood, Tesla
Bruno -> Magazine Luiza
Investimento que deu bastante aprendizado
Bruno -> OGX, PDG
Leo -> Petrobras
Segredo é saber reconhecer rápido que errou e sair. Não ser teimoso
Se perder dinheiro com empresa A, não precisa ganhar dinheiro com A. Pode ser com a empresa B
Estar certo na hora errada é estar errado
Stopar a tese, não o preço
Ação que ninguém está olhando
Bruno -> Multilaser
Leo -> apostando em ETF de mineradora de lítio
Não existe gestor que não erra, importante é ver os mandatos de risco dele
IPOs em geral
Conversaram com 158 empresas, estudaram 50 e investiram em 20
Entrou em Smart Fit e Armac
Já conversaram com Bruno nos links abaixo
Trabalhou na Victoire e está na Macro agora
Volume de IPOs está muito forte este ano, mais que ano passado inteiro
Tese precisa fazer sentido na ótica absoluta e relativa (dentro da sua carteira, pois você já investe em alguns ativos)
Empresa já listada -> conhece o management, sabe como se portou nas crises, tem mais transparência
Empresa não listada -> às vezes cresce muito para mostrar um filme bonito no IPO, importante acompanhar até o primeiro resultado para comparar o que management prometeu contra o que está entregando
Ofertas estão sendo majoritariamente primárias, o que é positivo (management não estar vendendo)
MLAS
Empresa diversificada de bens de consumo, possui várias marcas
Cresceu muito nos últimos anos e com margens bem fortes
IPO é para reduzir dívida e crescer
Segunda geração é da companhia. Era apenas uma empresa de xerox e criaram outros produtos, mas aproveitaram a rede de distribuição que tinham
Inovação e lançamento de produtos é muito importante
2020 foi outlier por muitas pessoas comprarem vários produtos de informática
Incentivos fiscais são de longo prazo. Existe risco, mas entende que são importantes para competitividade da indústria local
ARML
Machine as a service
Filhos do fundador conseguiram transformar a companhia
Fazem locação de vários produtos, diferença é que verticalizaram mão de obra e manutenção
Mapeia todos os fornecedores das peças e “foge” do mecânico
Armac tem 0.5% de market share e é líder do setor
Boa parte dos EUA/Europa tem maquinário alugado. No Brasil não, por causa dos juros baixos do BNDES.
Mils é muito focada no setor de infraestrutura e construção civil, enquanto Armac é bem mais diversificada
Recursos IPO -> comprar mais maquinário, ir para outros Estados, digitalizar alguns processos e expandir máquinas usadas
Vamos faz caminhões, Armac pega mais tratores
Avenida de crescimento forte (crescer 50x), temática agro é muito forte.
Está muito alavancada, mas reduziu um pouco com IPO
TRAD
É a mais rock & roll das 3. Maior risco e maior potencial de retorno.
Focada no financial deepening
TC é um SaaS
Uma parte do produto é de graça, depois podem ir para assinatura.
95% das assinaturas são anuais, reduzindo volatilidade de resultados
Broadcast custa 2 mil reais mensais, TC quer fazer algo mais barato
Tem efeito rede e efeito marketplace.
60% dos recursos vai para expansão, 20% marketing e 20% plataforma
Teve forte participação de pessoa física
Ferri fez a bolha do alicate, mas companhia fez ajustes para se proteger a isso.
Pode multiplicar várias vezes mas há riscos associados
Foco maior é o potencial no longo prazo, não no curto prazo
Stockpickers #108 – 5/ago/21
Mudança de CEO
São 3 pessoas importantes em uma empresa: CEO, acionista de referência e Conselho
Benchimol sempre foi presidente do Conselho e acionista de referência. CEO olha os próximos 3 anos, Conselho olha de 3 a 10 anos e acionista de referência olha acima de 10 anos
Quando tem tudo na mesma pessoa embaralha um pouco as coisas. Colocar o Mafra como CEO demonstra o foco na tecnologia
Longo prazo
Benchimol entende que é deixar algo para a posterioridade, a sua própria vida
Rodrigo entende que longo prazo é a partir de 5 anos
Jeff Bezos comentou em sua primeira carta que o foco dele era o longo prazo, mesmo que significasse impactos negativos no curto prazo
No longo prazo a convergência do preço para o valor da companhia é muito alto
Longo prazo passa a ser difícil de prever por causa das novas tecnologias
Foco é sempre gente e garantir a meritocracia no processo
Companhias disruptivas
Ambiente de negócio está mudando, estamos tendo de reavaliar os modelos de negócio
Negócios tradicionais estão mudando muito
Entender o profit pool da empresa, como alinhar objetivos e capacidade de execução.
Rodrigo gosta da LREN
Combustível do empreendedor é gerar resultado
Nunca é uma linha reta
Empreendedorismo: trazer mais receita, menos despesa e encantar o seu cliente
Business precisa ser antifrágil, pois receita pode virar zero (como corretagem na XP)
Todo empreendedor é um pouco sonhador. Sonhar é fácil, o difícil é construir as pontes que linkem o presente com esse sonho de longo prazo
A minha margem é a minha oportunidade, um competidor pode te copiar e fazer um preço mais baixo
Mundo vai ser cada vez melhor que o consumidor mas mais difícil para empreendedor
Alocação XP Long Term
80% do tempo é longo prazo da companhia, resto seria curto prazo
Gostam de STNE, 4% do fundo. Longo prazo deveria ter 8%, não tem por estar em um setor que está sofrendo bastante competição
Gostam de LREN, negocia mais caro que peers por investimento no curto prazo para novos projetos
Enxergar opcionalidades nas empresas
Propósito
Se você não sabe se comunicar o motivo de você existir, não vai conseguir achar pessoas que se identificam com a sua causa
Dá engajamento e faz parte da cultura
Mirar na Lua, mas com caminho estabelecido
Empreender
Sempre tentar acertar, errar e acertar às vezes
Focar em mercado grande, modelo de negócio rentável e pessoas (checklist para um bom investimento)
Ação mais de longo prazo
VTEX -> empresa boa na América Latina tentando ir para EUA e Europa
XP em 10 anos
Colocar mercado financeiro de ponta cabeça
É difícil fazer algo bem feito na vida, basta fazer uma para se dar bem. Não precisa fazer duas
Renato Santiago conversou com Gabriel Porto (Iridium) sobre FIQE3
As pessoas precisam de cada vez mais internet, aumentando demanda de fibra ótica
Provedores regionais atuam em regiões preteridas pelas grandes e não possuem o legado.
Tem mais de 5 mil provedores regionais
Com capitalização eles podem acelerar o crescimento
Pacote deveria ser opcional, não mandatório. Empresas menores passaram a respeitar o cliente e oferecer o produto isolado. Unifique é muito bem avaliada no Reclame Aqui
Região Sul tem 10 milhões de residências e 7 milhões de conexões (sendo 2.5 milhões de legado)
Unifique quer fazer M&A
Aceita TIR de 20% ao ano, empresa precisa sair de market cap atual de 3 bilhões de reais para 7 bilhões de reais. EBITDA implícito de 700 milhões. 10x EV/EBITDA por referência do mercado lá fora (gira entre 8x – 12x). Brisanet é mais cara por crescimento orgânico
Margem EBITDA acima de 50% -> precisa alcançar 1 milhão de conexões
Grandes já acordaram, mas Gabriel entende que é mais fácil começar do zero.
Taxa de retorno da Unifique é maior que peers
Oi é mais que a fibra. Tem coisas boas e ruins na Oi. Quanto mais o Cade demorar para aprovar a venda da móvel pior para a Oi, pois ela queima caixa
Há risco de execução nas aquisições, mas companhia possui track record
Unifique não possui private equity como acionista, não tem pressa para ser vendida