Thiago Otuki conversou com time da Autonomy Capital (Carlos Mateos e Roberto Miranda de Lima); Baroni comentou últimos movimentos da Rio Bravo e conversou com a equipe de gestão do QAGR; Daniel Caldeira conversou com Guilherme Roméro (Sky Empreendimentos) e com Fabio Contente (Mogno Capital); Arthur Vieira de Moraes conversou com Augusto Martins e Bruno Margato do CSHG
Baroni comentou últimos movimentos da Rio Bravo
SDIL
Começou com apenas 1 imóvel para a BRF na XP. Problema atual é exposição a Duque de Caxias. Rio Bravo comprou um ativo em Guarulhos, mas uma grande reforma é necessária
Oferta atual possui preço próximo de mercado, vão comprar ativo em Contagem
RBVA
Era um fundo (agências da Caixa), converteu para renda urbana. Quem está dentro, tem medo de colocar dinheiro novo. Quem está fora, prefere esperar
É importante mitigar exposição a agências bancárias e ao Santander. Baroni entende que único caminho seria desinvestir ativos para reduzir essa exposição
ABCP
Ativo imobiliário excelente
Rio Bravo demorou muito para fazer cisão, houve uma dificuldade para comunicação
RCRB x BREV
Não há conflito de interesses, por ter administrador e gestor diferente
Baroni criticou que resultado do RCRB estava muito acima e venderam ativo para poder manter distribuição de rendimento alto.
Arthur Vieira de Moraes conversou com Augusto Martins e Bruno Margato do CSHG
CRI
Hoje temos emissões a CDI +2%, enquanto temos emissões de IGPM +8%. Uma pessoa pergunta o motivo disso. Discutiram que estamos passando por um momento em que o CDI se encontra muito baixo e a taxa de juro real se encontra muito próxima de zero
HGCR
Mercado de crédito foi muito bem durante a crise, mas ainda temos riscos
HGRE
Não pensam em incorporar HGPO.
Arte do FII é alocar preço e yield, Martiniano fazia sentido pelo preço. Entraram na crise com uma vacância acima do mercado, por causa do Martiniano.
Querem vender lajes individuais de alguns ativos que possuem.
Proposta é ir moldando portfolio do fundo de acordo com momento de mercado
HGPO
Foi reduzindo vacância e foi testando preço.
Laudos subiram bastante nos últimos anos pelo macro e pelo micro
HGLG
A disputa em São Paulo é muito forte.
Fizeram aquisição em Pernambuco pelo perfil estratégico no Nordeste, saindo um pouco de São Paulo
Mercado absorveu 1 milhão de metros quadrados e deve absorver mais 1 milhão de metros quadrados
Parte de desenvolvimento deve ser entre 10% e 20% do fundo
RMG encarece a compra, Bruno não gosta disso. Para mitigar isso, estão comprando ativos que já estão em obra ou devem entrar em obra em breve
Colocaram desenvolvimento dentro do HGLG para reduzir conflito
HGRU
Proposta de renda urbana, mas não compram shopping.
Gostam de ponto comercial bom
Possuem educação, mas dentro de centros urbanos
EAD vem crescendo no NE/N/CO. Muita gente não quer estudar em casa pois perde a qualidade, a interação entre as pessoas
Compraram ativo na Vila Leopoldina por um preço muito bom
Queriam trazer novos ativos de varejo para o fundo, já pois tinha bastante educação
Quiseram performance por acreditar que algumas lojas pagariam mais que o aluguel mínimo
Não quis concentrar vencimento de contrato em um único ano
Vai vir saúde para o HGRU, perfil de clínica de diagnóstico
Daniel Caldeira conversou com Fabio Contente (ambos da Mogno) sobre governança corporativa de FIIs
São necessários 4 pontos: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa
Transparência
Divulgam apenas o obrigatório ou possuem relatório gerencial/relação com investidores
Equidade
Pessoa precisa ser tratada de maneira justa e equânime
Prestação de contas
Mostrar o que já foi feito, o que pensa em fazer
Responsabilidade
Comprometimento em contribuir para desenvolvimento econômico/social
Legislação
Indústria de FIIs cresceu muito e fundo de 200 mil pessoas é impossível de fazer apenas assembleia física
Vantagens de investir em FIIs
É necessário checar proprietário do imóvel, é bastante demorado e há bastante burocracia (lavrar escritura, pagar ITBI)
Fundos em situação irregular
Alguns fundos acharam brecha na isenção para não pagar imposto, mas entendem que fundos não quebraram a regra
ABCP
Há um problema de enquadramento do fundo, mas ainda não resolveram isso
Ganho de capital que FoFs tiveram em FIIs
Até agora não conseguiram recuperar dinheiro, apenas fundos já tinham provisionado e estão recuperando o valor provisionado
Taxas de emissão mais alta
O ponto é que está mais difícil captar este ano
Coordenador líder
É o responsável pela oferta, corre todos os riscos da oferta
Daniel Caldeira conversou com Guilherme Roméro (Sky Empreendimentos)
MGFF possui investimento em um loteamento que Sky tem
Sky
Começou a fazer casa no MCMV em 2010
Procura glebas ligadas à cidade para ter demanda
Muita gente enxerga construção como segundo trabalho e muita gente do mercado financeiro não gosta de loteamento
Classes C e D são maiores classes do país
Minas Gerais é mineração e agricultura, não é muito cíclico
Parcelas são 300 – 400 reais
Qual cidade escolher?
Não olhar apenas na quantidade de habitantes da cidade, entender o volume de oferta que tem na cidade (a concorrência), entender economia da cidade
Alavancagem financeira é normalmente via recebíveis
FII
Prazo de desenvolvimento é de 12 meses
Ideia da Sky é lançar pronto, TIR alvo é 25% ao ano
Métricas
Resultado sobre venda mínimo -> abaixo de determinado valor eles não fazem
Principais pontos: Venda, custo de capital, qualidade de recebível e custo
Após o segundo ano o inquilino não quer perder o loteamento, produto fica mais previsível
IGPM
Sky apenas usa IPCA desde 2017 por causa da menor volatilidade
Desafio loteamento
É crescer demais, é muito atrativo crescer; mas depois acaba se perdendo
Baroni conversou com a equipe de gestão do QAGR
Lições aprendidas
Dificuldade em relação a imóveis da natureza agro (matrícula, demora na diligência), ter pipeline definido é muito importante; regra interna de rating foi bastante rígida
Pensam em reduzir essa regra interna de rating
Encontrar companhias de porte de BRF é bastante difícil.
Expertise agro
Estão financiando ativos na cadeia logística do agro, Zoffmann frisou que Quasar tem equipe boa do agro
Não estão restritos aos silos e armazéns, e sim ativos ligados à cadeia logística do agro
Toda a cadeia é deficitária como um todo
AGO/E
Era apenas AGO, mas um grupo de cotistas relevante propôs amortizar 38 reais por cota.
Quasar quer alocar os recursos até final de janeiro (48 milhões de reais) e até final de fevereiro (maior ativo)
Operações estão com yield superior aos que já estão no fundo
Aquisição de CRI
Proposta de fundo é de renda, não há problema em alocar em CRI
Renda pode vir de equity ou de dívida
Fundo BTG compete com o QAGR?
Agro é muito grande, é possível ter vários FIIs. Ainda não sabem o risco que o BTG vai tomar
BTS
Podem fazer BTS, mas não fazem ativo especulativo
Alocação
Pensam em dar mais liberdade para o fundo, mas não pensam em ficar muito expostos em ativos high yield
Foco do fundo é agroindústria, cooperativa, empresa de fertilizantes, não o produtor em si (que possui crédito bastante subsidiado)
Thiago Otuki conversou com time da Autonomy Capital (Carlos Mateos e Roberto Miranda de Lima)
Autonomy
Começou com proposta de laje corporativa e depois foi para logística, possui 6 bilhões de reais de investimentos
Hoje oferece para brasileiros apenas a laje corporativa (AEIC11)
Não quer ser apenas alocador de capital, saber momento certo de alocar.
Estratégia
Foco em renda. Excelentes ativos com bons inquilinos
Começaram com 2 ativos, 2 inquilinos (1 em cada) e com contratos atípicos,
1 ativo em SP -> Rochaverá, torre D; especificamente desenhada para a Dow, ativo AAA; estão em arbitragem com a Dow sobre o aluguel (pede desconto no aluguel e desconto na multa caso saia antes)
Negociaram com vendedores para manter fluxo de aluguel para o fundo. Todas despesas do processo estão sendo bancadas pela gestora
Estão provisionando taxa de gestão, mas não estão tirando o dinheiro do fundo
Enquanto não resolve isso, Dow permanece adimplente
1 ativo no RJ -> Standard Building, no centro do Rio
Locatário é Ibmec
Sofreu retrofit em 2007, contrato com Ibmec é até 2025 (conseguiram jogar para 2027)
Vacância no Rio era 3 – 4%, mas cresceu muito com a crise
Boa parte do estoque no Rio foi construído até a década de 60.
Esses ativos dão menos complexidade ao fundo, pensam em colocar contratos típicos também
Possuem proposta ativa (compra/venda de ativos)
Pandemia
Não viram grandes reduções por causa da pandemia
Entendem que deve ocorrer uma parte de homeoffice. BASF ocupava 15 mil metros quadrados e quando se mudou decidiu ocupar apenas 10 mil metros quadrados, por causa do homeoffice
Esse processo de homeoffice já estava acontecendo
O importante é que economia cresça e tenha nova demanda de novos players
Pensam em fazer follow on em 2021
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Um comentário em “CSHG QAGR Rio Bravo AIEC”