Baroni conversou com Lucas Elmor / Andre Catrocchio, da Hectare Capital.
Estão focados em CRIs residenciais e estão tomando um risco um pouco acima da média.
Multipropriedade
Há um fator emocional da venda, algo mais impulsivo e, por se tratar de uma segunda propriedade, há muita desistência ao longo do tempo.
Baroni frisou que há muitas reclamações no Reclame Aqui e que algumas reclamações são mais sobre o produto (achavam que iria render 1% ao mês, não achavam que condomínio iria ter alguma despesa adicional pontual, etc).
A ideia é pagar 500 – 1000 BRL/mês e ter direito a usar o quarto 2 a 4 semanas no ano. Os corretores vendem a ideia de que o produto é mais barato que uma diária de hotel. O ponto negativo (na minha visão) é ser obrigado a visitar a mesma cidade sempre.
Em Gramado há decisões judiciais que proíbem a abordagem de pessoas na rua, de tão agressivo que o approach dos corretores era.
André comentou que o produto “multipropriedade” existe há uns 5 anos e teve lei recente no Governo Temer para dar maior formalidade ao segmento. Lembrou também que approach agressivo é comum a todos os países, não apenas ao Brasil.
Hectare disse também que entra em determinados projetos, não todos e que se preocupa com o fluxo de garantias para inadimplência não atrapalhar os CRIs que possuem.
Quando há uma inadimplência maior, tentam entender o racional por trás e atuar junto com o empreendedor.
Lucas lembrou que o incorporador não tem 100% de liberdade, há algumas obrigações que ele deve cumprir (e com isso CRIzista tem um poder de barganha).
Loteamento
Comentaram que algumas pessoas não gostam de exposição fora de SP, mas os loteamentos que eles possuem em SP são os loteamentos com maior inadimplência.
O ponto é entender aonde tem demanda reprimida.
Exposição do HCTR11
Depende muito do pipeline e dos projetos
Clique aqui para ver o resumo do vídeo anterior do Baroni
Um comentário em “Baroni com Hectare”