Stockpickers #82 #83

Discutiram sobre bolhas, Gamestop e alguns cases específicos no Coffee Stocks

Salomão conversou com Luiz Aranha, da Moat Capital, sobre Oi

Tinha problemas de governança e de alavancagem, culminando na recuperação judicial.

Rodrigo Abreu (ex CEO Tim) entrou e está fazendo um bom trabalho

Existia analogia da Rumo na época da ALL (graças à Cosan houve destravamento de valor)

Tudo o que o management propôs, aconteceu

Hoje tem 2 empresas: infra e clientes

Capacidade da fibra é 15 a 20 milhões de clientes

Com uma boa execução tem uma boa taxa de retorno

Problema da Oi é que ela tem um legado no balanço

Oi é o maior ativo de infraestrutura de telecom fora da China

É uma das principais posições da carteira, com 8%

Valor da firma justo seria 60 bilhões de reais

5G não vai substituir a fibra na cidade, é bastante competitiva; no campo é possível

Renato Santiago falou com Henrique Bredda

A história sozinha é perigosa, preço é importante

Não tinha COGN em 2013, educação no Brasil é pró cíclico e tinha receita turbinada por causa do FIES

RENT/MGLU eram empresas que consideradas ruins e houve mudança de percepção de valor (são empresas boas hoje)

De maneira oposta, COGN e CIEL eram consideradas boas e ficaram mal vistas pelo mercado

O management da Cogna era considerado bom pelo mercado e ainda está lá

Campus foram montados e dimensionados para FIES e pré covid.

Meta é racionalizar e reduzir estrutura de custo fixo

Manter cursos de ticket alto nos campus físicos, resto mandar para EAD

EBITDA 2.4 bilhões de reais em 2024, Bredda entende que executivos possuem plena capacidade para entregar o que prometeram, mas entender que CAGR de 25% é bem forte

Companhia gera 2.8 bilhões de reais de caixa de 2021 a 2024, chegando no final de 2024 com 5.3 bilhões de reais de dívida líquida

Usando múltiplo de 10x EV/EBITDA, EV de 24 bilhões de reais. Equity 18 bilhões de reais -> 110% de upside

Bredda não acredita no 10x EV/EBITDA, ou é 5x se empresa der errado ou 20x se ela dar certo

Bredda prefere Cogna por sua proposta de plataforma (está na frente dos concorrentes quanto a isso).     

Renato Santiago conversou com Rodrigo Heilberg sobre LIGT3

A operação da Light é desafiadora, restrição de entrada em determinadas regiões por causa do tráfico/milícias

Companhia fez várias tentativas de turnaround, mas sempre faltou o método de gestão. Agora eles possuem. Ronaldo Cesar Coelho aumentou sua participação e o board mudou

Firmino virou presidente do Conselho, trouxe Ronaldo Castro (era CEO Celpa no turnaround Celpa e CEO da Cepisa no turnaround da Cepisa).

Teve follow on para reduzir risco da companhia.

Cemig tinha uma cultura de estatal muito rígida, lenta.

Light tem 6 – 7 bilhões de valor de mercado, 6 – 7 bilhões de valor de dívida. EV de 13 – 14 bilhões. Geração vale uns 2 – 3 bilhões de reais, distribuição vale 10 – 11 bilhões de reais (vale por volta de 1x o valor patrimonial, contra 2.3x da EQTL)

Preço alvo da Light seria 1.5x EV/RAB, upside de 50%

Light representa 10 – 11% da carteira, a maior posição do fundo hoje

Thiago Salomão conversou com Daniel Alberini (CTM) sobre Cielo

Montaram posição em Cielo em março/abril (3% do fundo), voltou a aumentar a 3.70

Hoje tem 8% do fundo e 16% no fundo mais agressivo

O mercado enxerga a Cielo como uma empresa de maquininha, a proposta é de meios de pagamento

Uma das poucas empresas na bolsa no mesmo patamar pré pandemia.

Quando você olha para Cielo, tudo de ruim está no preço. Acha que Cielo faz EBITDA de 2.5 – 2.8 bilhões de reais em 2021 (mais que peers e peers estão com valor de mercado maior)

O churn parou de piorar

Adequaram a margem, estão fazendo corte de custos e depois vai crescer.

Cielo deve desinvestir da merchanee (operação nos EUA) após ajustar o operacional

Daniel entende que é importante lembrar que Cielo está gerando caixa e vai crescer

Investidor estrangeiro tinha mais de 10% na Cielo, anunciou menos de 5% recentemente e Daniel entende que ele já zerou a posição em Cielo

Preço alvo é acima de 7 reais

Stockpickers #82

Thiago Salomão e Renato Santiago conversaram com Priscila Araújo (Macro Capital) e Fernando Ferreira (XP)

Mais do que nunca a renda variável tem uma importância muito grande no multimercado. Toda visão é colegiada, misturam top down e bottom up

Estamos no ápice da festa e existe o questionamento de até quando vai durar a festa. Existem alguns riscos para os próximos meses: bolsas subiram bastante desde novembro; risco de inflação existe no mundo e política de juros baixos pode ser revista; discussão de bolha de preços de ativos (Signal, Game Stop); atraso de vacinação; riscos fiscais; risco político (quase demissão presidente Banco do Brasil, renúncia CEO Petrobras e risco de Petrobras não aumentar preços)

PIB global caiu 4% e teve 25% do PIB de dinheiro novo (auxílio governamental)

TINA -> there is no alternative; o catalisador de estouro de bolha é ciclo de contração monetária

A diferença com 2008 é que o estímulo de 2008 foi canalizado para os bancos. Em uma crise padrão, indústria e consumo sofrem e serviços mais resilientes. Houve uma inversão agora: houve aumento de renda na população. Renda para serviços/restaurantes/viagens foi para bens de consumo, gerando gargalos para várias indústrias

A recuperação foi muito rápida.

Emergentes ficou esquecido por muito tempo, voltou à moda dos investidores

Existe bolha?

Enquanto há liquidez abundante e taxa de juros baixa, há cenário positivo para equities como um todo

Método tradicional de Valuation (DCF) não é mais 100% válido, há coisas intangíveis

Para ativos específicos dá para ver sinais da euforia

Hoje estar com dinheiro em caixa é mais arriscado que estar alocado

Alocação Macro Capital

Tem 3 estratégias: estratégia direcional, estratégia tática e valor relativo

Pares long short: long ARZZ/ short ALPA. Alpargatas é muito bem gerida, mas com Valuation esticado e com pressão de custos em 2021. Arezzo fez movimentos recentes para expandir a plataforma de produtos

Estratégia tática -> alocação via índice

Direcional -> faz análise top down, hoje prefere Dow Jones e Russel que Nasdaq. Tem posição em Europa menor. Está no Eurostoxx 600 e está em China (mercado acionário grande mas Alibaba e Tencent são muito relevantes no índice)

XINA11 -> China possui a possibilidade de passar os EUA em termos de PIB, faz sentido investir em ambos EUA e China

Tanto XINA11 e EURP11 são representações do MSCI

Alocação regional -> Latam, stockpicking

Priscila faz posição short seca e longa seca na alocação regional.

Exemplos de short: Cielo perdeu receita, margem e sofreu de rating. Televisa fazia propaganda na TV e fazia TV a cabo.

Há stop gain e stop loss. Acima de determinado patamar, zera o short pois a perda é ilimitada. Acompanhar M&A, mudança regulatória e mudança de gestão

Short -> gosta de MDIA. Ia bem até 2017, depois sofreu com perda de volumes. Em 2020 teve auxílio emergencial, biscoito está relacionado à renda disponível. MDIA cresceu muito, mas perdeu share. Trigo (insumo relevante dela) subiu muito, pressiona custos dela e mercado perpetua volume que ela reportou em 2020. Repasse do aumento de custos é bastante complicado

Fundo tem 30% em bolsa, book relativo 15% da exposição bruta. Short seria no mínimo 1%

Gosta de Globant, faz digitalização para empresas como Disney. Tem crescimento forte, mas pode se Argentina voltar a ser frontier Market ela pode sofrer.

Stock pills #7

Time forte, modelo de negócio rentável e gera caixa (parceiro só paga por conversão de venda), presença reconhecida no Ecommerce mas quer crescer em serviços financeiros

Usuários ativos fazem em média 7 compras por ano.

Stockpickers #83

Thiago Salomão e Renato Santiago conversaram com Luiz Fernando Missagia (Ace)

Prazo de investimento é 1 – 2 anos, mas vão ajustando tamanho ao longo do tempo

Para montar short é necessário alugar uma ação e precisa achar um doador. Em termos práticos há poucas ações para shortear no Brasil. Luiz faz a conta de que poderia sair em no máximo 3 – 4 dias

Às vezes alguns grandes investidores deixavam de doar, o que gerava short squeeze

Luiz acha errado ficar vendido em penny stock

Chama a atenção subir muito o short de uma hora para outra (ver short/free float)

Como um short entra na moda?

Normalmente começa com fundamentos macro e depois um gestor comenta com outro

IRB

Precisa verificar se houve dolo e alguns investidores por vantagem específica

Administradores do grupo de telegrama gostam dos fundamentos da IRB

Short interest é um amplificador do movimento de alta

Cota diária mais carta periódica foi algo que deu certo no passado, agora precisamos ver para frente

Posição

Aumentaram Vale, BKBR, MULT

Tem PSSA, microchips nos EUA, RAIL,

Gosta de shortear ações grandes como bancos e ABEV

Shorts

Deu errado -> Cyrela, que iria comprar a Agra. Estava short CYRE e long Agra e deal não deu certo

Deu certo -> short Cielo

Um comentário em “Stockpickers #82 #83”

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