Discutiram sobre bolhas, Gamestop e alguns cases específicos no Coffee Stocks
Salomão conversou com Luiz Aranha, da Moat Capital, sobre Oi
Tinha problemas de governança e de alavancagem, culminando na recuperação judicial.
Rodrigo Abreu (ex CEO Tim) entrou e está fazendo um bom trabalho
Existia analogia da Rumo na época da ALL (graças à Cosan houve destravamento de valor)
Tudo o que o management propôs, aconteceu
Hoje tem 2 empresas: infra e clientes
Capacidade da fibra é 15 a 20 milhões de clientes
Com uma boa execução tem uma boa taxa de retorno
Problema da Oi é que ela tem um legado no balanço
Oi é o maior ativo de infraestrutura de telecom fora da China
É uma das principais posições da carteira, com 8%
Valor da firma justo seria 60 bilhões de reais
5G não vai substituir a fibra na cidade, é bastante competitiva; no campo é possível
Renato Santiago falou com Henrique Bredda
A história sozinha é perigosa, preço é importante
Não tinha COGN em 2013, educação no Brasil é pró cíclico e tinha receita turbinada por causa do FIES
RENT/MGLU eram empresas que consideradas ruins e houve mudança de percepção de valor (são empresas boas hoje)
De maneira oposta, COGN e CIEL eram consideradas boas e ficaram mal vistas pelo mercado
O management da Cogna era considerado bom pelo mercado e ainda está lá
Campus foram montados e dimensionados para FIES e pré covid.
Meta é racionalizar e reduzir estrutura de custo fixo
Manter cursos de ticket alto nos campus físicos, resto mandar para EAD
EBITDA 2.4 bilhões de reais em 2024, Bredda entende que executivos possuem plena capacidade para entregar o que prometeram, mas entender que CAGR de 25% é bem forte
Companhia gera 2.8 bilhões de reais de caixa de 2021 a 2024, chegando no final de 2024 com 5.3 bilhões de reais de dívida líquida
Usando múltiplo de 10x EV/EBITDA, EV de 24 bilhões de reais. Equity 18 bilhões de reais -> 110% de upside
Bredda não acredita no 10x EV/EBITDA, ou é 5x se empresa der errado ou 20x se ela dar certo
Bredda prefere Cogna por sua proposta de plataforma (está na frente dos concorrentes quanto a isso).
Renato Santiago conversou com Rodrigo Heilberg sobre LIGT3
A operação da Light é desafiadora, restrição de entrada em determinadas regiões por causa do tráfico/milícias
Companhia fez várias tentativas de turnaround, mas sempre faltou o método de gestão. Agora eles possuem. Ronaldo Cesar Coelho aumentou sua participação e o board mudou
Firmino virou presidente do Conselho, trouxe Ronaldo Castro (era CEO Celpa no turnaround Celpa e CEO da Cepisa no turnaround da Cepisa).
Teve follow on para reduzir risco da companhia.
Cemig tinha uma cultura de estatal muito rígida, lenta.
Light tem 6 – 7 bilhões de valor de mercado, 6 – 7 bilhões de valor de dívida. EV de 13 – 14 bilhões. Geração vale uns 2 – 3 bilhões de reais, distribuição vale 10 – 11 bilhões de reais (vale por volta de 1x o valor patrimonial, contra 2.3x da EQTL)
Preço alvo da Light seria 1.5x EV/RAB, upside de 50%
Light representa 10 – 11% da carteira, a maior posição do fundo hoje
Thiago Salomão conversou com Daniel Alberini (CTM) sobre Cielo
Montaram posição em Cielo em março/abril (3% do fundo), voltou a aumentar a 3.70
Hoje tem 8% do fundo e 16% no fundo mais agressivo
O mercado enxerga a Cielo como uma empresa de maquininha, a proposta é de meios de pagamento
Uma das poucas empresas na bolsa no mesmo patamar pré pandemia.
Quando você olha para Cielo, tudo de ruim está no preço. Acha que Cielo faz EBITDA de 2.5 – 2.8 bilhões de reais em 2021 (mais que peers e peers estão com valor de mercado maior)
O churn parou de piorar
Adequaram a margem, estão fazendo corte de custos e depois vai crescer.
Cielo deve desinvestir da merchanee (operação nos EUA) após ajustar o operacional
Daniel entende que é importante lembrar que Cielo está gerando caixa e vai crescer
Investidor estrangeiro tinha mais de 10% na Cielo, anunciou menos de 5% recentemente e Daniel entende que ele já zerou a posição em Cielo
Preço alvo é acima de 7 reais
Stockpickers #82
Thiago Salomão e Renato Santiago conversaram com Priscila Araújo (Macro Capital) e Fernando Ferreira (XP)
Mais do que nunca a renda variável tem uma importância muito grande no multimercado. Toda visão é colegiada, misturam top down e bottom up
Estamos no ápice da festa e existe o questionamento de até quando vai durar a festa. Existem alguns riscos para os próximos meses: bolsas subiram bastante desde novembro; risco de inflação existe no mundo e política de juros baixos pode ser revista; discussão de bolha de preços de ativos (Signal, Game Stop); atraso de vacinação; riscos fiscais; risco político (quase demissão presidente Banco do Brasil, renúncia CEO Petrobras e risco de Petrobras não aumentar preços)
PIB global caiu 4% e teve 25% do PIB de dinheiro novo (auxílio governamental)
TINA -> there is no alternative; o catalisador de estouro de bolha é ciclo de contração monetária
A diferença com 2008 é que o estímulo de 2008 foi canalizado para os bancos. Em uma crise padrão, indústria e consumo sofrem e serviços mais resilientes. Houve uma inversão agora: houve aumento de renda na população. Renda para serviços/restaurantes/viagens foi para bens de consumo, gerando gargalos para várias indústrias
A recuperação foi muito rápida.
Emergentes ficou esquecido por muito tempo, voltou à moda dos investidores
Existe bolha?
Enquanto há liquidez abundante e taxa de juros baixa, há cenário positivo para equities como um todo
Método tradicional de Valuation (DCF) não é mais 100% válido, há coisas intangíveis
Para ativos específicos dá para ver sinais da euforia
Hoje estar com dinheiro em caixa é mais arriscado que estar alocado
Alocação Macro Capital
Tem 3 estratégias: estratégia direcional, estratégia tática e valor relativo
Pares long short: long ARZZ/ short ALPA. Alpargatas é muito bem gerida, mas com Valuation esticado e com pressão de custos em 2021. Arezzo fez movimentos recentes para expandir a plataforma de produtos
Estratégia tática -> alocação via índice
Direcional -> faz análise top down, hoje prefere Dow Jones e Russel que Nasdaq. Tem posição em Europa menor. Está no Eurostoxx 600 e está em China (mercado acionário grande mas Alibaba e Tencent são muito relevantes no índice)
XINA11 -> China possui a possibilidade de passar os EUA em termos de PIB, faz sentido investir em ambos EUA e China
Tanto XINA11 e EURP11 são representações do MSCI
Alocação regional -> Latam, stockpicking
Priscila faz posição short seca e longa seca na alocação regional.
Exemplos de short: Cielo perdeu receita, margem e sofreu de rating. Televisa fazia propaganda na TV e fazia TV a cabo.
Há stop gain e stop loss. Acima de determinado patamar, zera o short pois a perda é ilimitada. Acompanhar M&A, mudança regulatória e mudança de gestão
Short -> gosta de MDIA. Ia bem até 2017, depois sofreu com perda de volumes. Em 2020 teve auxílio emergencial, biscoito está relacionado à renda disponível. MDIA cresceu muito, mas perdeu share. Trigo (insumo relevante dela) subiu muito, pressiona custos dela e mercado perpetua volume que ela reportou em 2020. Repasse do aumento de custos é bastante complicado
Fundo tem 30% em bolsa, book relativo 15% da exposição bruta. Short seria no mínimo 1%
Gosta de Globant, faz digitalização para empresas como Disney. Tem crescimento forte, mas pode se Argentina voltar a ser frontier Market ela pode sofrer.
Stock pills #7
Time forte, modelo de negócio rentável e gera caixa (parceiro só paga por conversão de venda), presença reconhecida no Ecommerce mas quer crescer em serviços financeiros
Usuários ativos fazem em média 7 compras por ano.
Stockpickers #83
Thiago Salomão e Renato Santiago conversaram com Luiz Fernando Missagia (Ace)
Prazo de investimento é 1 – 2 anos, mas vão ajustando tamanho ao longo do tempo
Para montar short é necessário alugar uma ação e precisa achar um doador. Em termos práticos há poucas ações para shortear no Brasil. Luiz faz a conta de que poderia sair em no máximo 3 – 4 dias
Às vezes alguns grandes investidores deixavam de doar, o que gerava short squeeze
Luiz acha errado ficar vendido em penny stock
Chama a atenção subir muito o short de uma hora para outra (ver short/free float)
Como um short entra na moda?
Normalmente começa com fundamentos macro e depois um gestor comenta com outro
IRB
Precisa verificar se houve dolo e alguns investidores por vantagem específica
Administradores do grupo de telegrama gostam dos fundamentos da IRB
Short interest é um amplificador do movimento de alta
Cota diária mais carta periódica foi algo que deu certo no passado, agora precisamos ver para frente
Posição
Aumentaram Vale, BKBR, MULT
Tem PSSA, microchips nos EUA, RAIL,
Gosta de shortear ações grandes como bancos e ABEV
Shorts
Deu errado -> Cyrela, que iria comprar a Agra. Estava short CYRE e long Agra e deal não deu certo
Deu certo -> short Cielo
Um comentário em “Stockpickers #82 #83”