FIIs citados: PATC, HGPO, HGRE, TBOF
FIIs que possuo: HGPO, HGRE, TBOF
Entrevista do Arthur Vieira de Moraes com Fernanda e Julia, ambas do Patria.
Proposta do fundo
Fernanda, responsável pelos investimentos do PATC, disse que fundo se propõe a investir em ativos de qualidade e bem localizados.
Infelizmente como a crise imobiliária já acabou em ativos corporativos de SP, eles vão ter que pagar um pouco mais caro por estes imóveis. Isso penaliza um pouco a rentabilidade do fundo como um todo.
O Arthur até tentou criar um viés high grade para o fundo, focando em qualidade, mas entendo que não há ativos óbvios a preços razoáveis nas regiões da Faria Lima/Vila Olímpia. Vai ter que acabar pagando caro.
Ainda afirmando que querem comprar ativos sem vacância, não terão upside a ser capturado. Estarão comprando ativos literalmente precificados à perfeição.
Querem ter posição majoritária nos prédios que tiverem participação (assim como todos) para ter maior poder de decisão sobre condomínio e menor canibalismo em termos de locações.
Setor de lajes corporativas
Como já falo há um tempo, provavelmente todas revisionais nos próximos anos serão positivas, o que aumenta o aluguel dos FIIs, como já vemos no HGPO e HGRE nos últimos meses.
Tamanho do fundo
Entendem que no tamanho atual de 150 MM BRL o PATC deve ter 3 ou 4 ativos. Expectativa de alocação até o final do ano de 2019, inclusive chamando uma oferta adicional.
Querem que PATC tenha tamanho de pelo menos 1 BI BRL.
Vamos acompanhar as alocações, a última foi 18.8 k BRL/m2. Não é exatamente uma barganha, mas um pouco abaixo do que os FIIs na região estão negociando.
Resumo
Alocação está demorando um pouco e ele está comprando ativos no final da festa. Não acho que o PATC vá adquirir barganhas e nem o ganho de capital que a Fernanda bateu tanto seja relevante para cotistas do fundo. Prefiro ter TBOF para ganho de capital.
Não tenho e não penso em ter enquanto não concluírem as alocações.
Um comentário em “Entrevista do PATC sobre a sua estratégia”