Multimercados e ações
MMRK#31 – Como que era a indústria de fundos no passado
Melhores gestores eram acessados pelo institucional, não pelo varejo
Existe mais dinheiro que fundo para investir
Asset -> precisa de escala e precisa de opções
Criar gestora -> muito foi copiado do mercado americano; barreira de entrada é baixa, mas é difícil passar a rebentação e ter massa crítica
Uma coisa é ganhar dinheiro, outra é criar a gestora e tocar a gestora
Unibanco -> criaram um FoF pois fundos da casa não estavam performando bem
Mercado brasileiro é menor que americano, mas tem muitos talentos
Antes do FoF do Unibanco, tinha FoF de banco gringo. O problema é que cobravam 5 anos de histórico (e ninguém tinha)
Muitas crises na década de 90 -> tesouraria mandou gente embora -> gente boa disponível
Há uma diferença entre CLT e ser sócio
Diferença de gerações é muito complicado
Equipe de gestão tem um ciclo de vida, precisa entender em qual momento está
2003 – 2008 -> bolsa andou bem, teve boom das assets
Apetite do cliente a risco obrigou a buscar alternativas
2007 -> assets começaram a internacionalizar a gestão
Cota diária é algo muito positivo para o Brasil
Gringo -> tem a opção de não aceitar cliente, no Brasil não há isso
Conversa com gestores -> sempre foi difícil falar com ele
Tirar fundo que está indo bem
Comissão não entra na due diligence
Entender quem tem poder de barganha: alocador ou gestor
Promessa gestor x o que ele entrega
Questão de sucessão é bastante importante, mas na prática não existe isso. O difícil é manter a cultura da companhia. Tiger deu certo para manter a cultura
O desafio é “só você não sabia?”
Polo não era aprovada por não abrir a carteira
Out/21 -> multimercado é CDI + alguma coisa, Credit Suisse alocou em Ibiúna e no James
Mundo como o todo passou a ser Brasil (inflação e juros subindo)
Adam -> foi um alinhamento de planetas que deu muito certo, dificilmente isso se repete
Asset não quebra, mas pode ter dificuldade em pagar salário da equipe. Pode virar zumbi
M&A de asset é complicado, tem muito overlap. E talvez tem choque de cultura
Resgate de fundo -> precisa explicar o motivo do resgate; você não toma a decisão de um dia para outro
Motivo para resgate: (i) style drift; (ii) perder o foco; (iii) fraude
Fram
Henry competente: queria ser vendido por 7x PL; business plan era vender logo depois.
Izac -> gestora focada em atrair capital, mas não tem negócio
Melhores gestores
Julian Roberts -> Tiger
Guilherme Aché
Xavier
Stulberger
Jakurski
Gestoras potenciais
Mar, Vinland, Genoa, Aster
MMKR #32
Marcello Silva e Rodrigo Nasser (Aster Capital) falaram sobre Mercado Livre (MELI)
Ser baseado em tecnologia -> é muito escalável
É importante testar e errar continuamente (iteração) -> lança rápido para resolver problema do cliente -> acaba desenvolvendo
Foco no cliente
Estavam surgindo vários marketplaces, havia uma dificuldade em entender qual marketplace iria para frente
Em 1999 -> se inspiraram no Ebay, mas depois superaram o Ebay
Nasceu -> companhia ainda é liderada pelo fundador, grupo se conheceu num MBA
Ads -> vai ser uma fonte de receita muito relevante para MELI no futuro
MELI também oferece Ecommerce para terceiros (fora do site), estilo locaweb
Desafios do Ecommerce -> online era um canal a mais de vendas para o varejo. Não tem experiência única -> depois surgiu a multicanalidade, mas a diretoria era separada (demorou muito para varejistas se transformarem)
Para o cliente o que realmente importa: confiar na entrega e preço bom
Modelo de negócio de plataforma: viabilizar interação entre vendedor e comprador
Ecommerce Brasil -> 270 bilhões de reais em 2022
Penetração Ecommerce varejo -> 10%, MELI tem 1/3
MELI é o player dominante
Em mercados desenvolvidos o player dominante tem share maior
Esse ano vai ser a primeira vez que MELI vai ser o dobro do segundo (Amazon tem tamanho 6x maior que segundo)
Americanas -> seller dela é bem parecido com seller do MELI, ela deve ganhar muito share
Mercado shops -> criar Ecommerce para terceiros fora da plataforma da MELI
Mercado envios -> usavam Correios mas passaram a internalizar por entender que era uma dor estrutural
Não há uma bala de prata, há um conjunto de soluções
Principal vantagem competitiva é escala
Pessoa já entra no app do MELI, não mais no google
MMKR #34
Lais Costa (Empiricus) e Michel Rubin (M8) sobre Americanas
FIDC precisa ter mais de 50% em direito creditório
Fundo de crédito precisa ir mais a fundo pois não tem tantas informações
Não existe ter histórico trabalhar com crédito e não perder dinheiro
FIDC ficou famoso com juro baixo e ele entregava CDI + 4%
Crédito sempre foi e sempre vai ser desafiador
É muito fácil vender crédito com rating bom
O principal pilar do crédito é a confiança
Inadimplência é problemática desde maio/22 (atrasos passaram a ficar mais frequentes)
Dar crédito no Brasil é muito fácil, devolver é o difícil
MMKR #35
Fabiano Rios da Absolute
Tem fundo de crédito, multimercado, ações
E faz arbitragem também (olham globalmente)-> mas só fazem depois do anúncio
Já estamos no bull market na Austrália, Europa, Japão
2023 deve ser um ano melhor que 2022
Grande risco é Fed mudar visão (precisar subir mais os juros)
Fazem long MXN e short CNY
Juro está alto por maior inflação e maior risco país
Está vendido em bolsa pois entende que não anda no curto prazo
Qual o juro necessário para deixar a inflação ao redor da meta?
Bônus #1 – Daniel Ades – Kawa Capital
Não tem FIA pois não conseguiu gerar alpha
Cenário -> dinheiro agora realmente vale dinheiro
Alta e queda é basicamente fluxo de comprador/vendedor
É importante entender qual o nível de dívida sustentável no país, para entender se vale a pena investir pós default
Comprar BBB não vale a pena, prêmio próximo do A mas risco muito maior
Uma vez que inflação sai do controle, é difícil controlar ela
Desemprego baixo demais é complicado -> precisa subir salários -> a única solução seria recessão
A próxima crise é algo que ninguém espera
Problema sistêmico precisa envolver bancos e hoje os bancos estão bem capitalizados, não teremos problema relevante