WHG, Upon e Mar
MMRK #17
Andrew Reider é CIO da WHG e Thiago Melzes é CIO da Upon Global Capital
Em 2021 muitos fundos famosos sofreram e em 2022 quem fez dinheiro foi gestor brasileiro. Gringo não tem experiência com inflação e sempre teve a cabeça de “buy the dip”
Ambos olham global, não possuem viés de Brasil
Meta da Upon é ficar 70% – 80% exposto fora do Brasil
WHG fica com 5% do fundo exposto a Brasil
Mentalidade brasileira de emerging markets ajuda bastante a operar os países desenvolvidos
Vai ocorrer um processo de desglobalização (EUA parar de comprar coisa barata da China e Europa substituir gás barato da Russia, ambos são inflacionários) e será um desafio desalavancar países
Thiago acredita que inflação vai ficar alta por um bom tempo
É difícil dizer que vai rolar recessão (catástrofe) nos EUA na cabeça do Andrew
Andrew está vendido em empresas defensivas (negócio, mas Valuation caro)
Antes lucros subiam e múltiplos subiam, era fácil comprar qualquer coisa. Agora precisa fazer gestão ativa
WHG comprado em algumas empresas de tech, bancos americanos e europeus.
Thiago está vendido em S&P por entender que ele deveria performar mal com alta de juros; estão comprados em ouro e algumas moedas de emerging markets
WHG tem um fundo específico China macro
China quer focar em crescer com qualidade, PIB deve crescer menos
Gringo ganhou muito dinheiro com Lula, é complacente com ele
Frase que vale um tapa na cara
I’ll do whatever it takes -> não estão pensando nas implicações de médio/longo prazo
STPK #168
Lucas Collazo e Henrique Esteter conversaram com Bruno Coutinho e Phillippe Perdigão (Mar Asset)
Mar -> principais gestores gostavam de surfar, mercado é um ambiente de variáveis incontroláveis. O que dá para controlar é a sua tomada de decisão
Juntaram fundo multimercado tradicional com fundo long bias
É uma asset monoproduto
Focam em operar ciclos de mercado, possuem paciência de segurar até tese dá certo
Não precisam ficar tomando risco o tempo todo para ser remunerado, todo mundo é remunerado pela cota do fundo
Inflação não é um problema exógeno. Pandemia foi um evento bíblico, mas Bancos
Centrais suavizaram muito
Desemprego EUA demorou 10 anos para voltar a pré crise 2008, agora demorou 2 anos.
Juros real no Brasil ex ante está em 6%, muito restritivo. Mas atividade continua forte -> tem dificuldade de entender o que vai acontecer para frente. Estão otimistas para 2023
Se Banco Central demora para cortar juros, juro longo deve caminhar para Selic. Pós eleição -> juro longo pode subir também
Estão apostando em juros para cima.
Net Worth do americano está ok pois preço das casas subiu bem
EUA em recessão significa que juros fez efeito
A pergunta é se o juro neutro mudou ou não
Primeira parte -> demanda cai
Segunda parte -> desemprego aumenta
Terceira parte -> salários impactam inflação
Juros é a gravidade das ações: mais alto, mais difícil das ações subirem
Possuem BTG e RECV (não é junior oil como as outras). Bahia terra é importante mas não é a única tese da companhia. Tese seria o gás também
Gás é um combustível fóssil limpo e é muito novo no Brasil.
Entender o impacto da alta/queda de juros no Valuation da companhia. Se juros vão cair, pegar ações de duration longa
Não são obrigados a acompanhar tudo
Problema da Petrobras é efeito binário (eleições), preferem ficar de fora
Ótimo e bom do presidente está melhorando, mas não se reflete nas pesquisas
BKBR -> está largada, estão com ela desde 2020
BTG x XP
XP fez franquia de banco (ao invés de agência bancária), mas a história de construir um produto completo é bem trabalhoso. Preferem esperar para ver
BTG está barato