Stockpickers #114

Renato Santiago e Thiago Salomão conversaram com Bruno Rignel (Alpha Key) e Mateus Soares (XP)

Stockpickers #114

Renato Santiago e Thiago Salomão conversaram com Bruno Rignel (Alpha Key) e Mateus Soares (XP)

Bruno entrou no mercado em 2008 e montou a Alpha Key em 2018

Tem um fundo long bias, mas horizonte de investimento é indefinida

Posição em LCAM está desde a criação do fundo (6% do fundo)

Expectativa bolsa

Está 90% comprado em bolsa, pelo view bottom up.

Quando fala com políticos, há pouca assertividade. Prefere falar com empresas

Bruno acredita que Brasil não tenha uma inflação tão crônica quanto teve

2Q21 veio bom e até o momento dados estão bons

Brasília é imprevisível mas está sendo endereçada

Não estamos no jogo de vender narrativa, sempre olhar para os preços

Hoje tem muita gente vendida via índice

Renda fixa x renda variável

Renda fixa está mais atrativa para quem não faz conta em termos reais

Mercado está desesperado em achar quem vai subir semana que vem, não quer que ocorra queda. Quando alonga o prazo em 2 – 3 anos, poucas pessoas possuem essa paciência

Teses

Gosta de TOTS

Tem ressalva de IPO por ter pouco tempo para estudar, costuma entrar depois

Montou posição em Sequoia pós IPO. Ela leva encomendas para lugares menos adensados para vários clientes (MELI/MGLU/etc). trabalha com motoristas parceiros no last mile

Um risco é empresas decidirem fazer essa entrega sozinhas, monitorar casos parecidos lá fora. Olhando para Amazon nos EUA, ela faz apenas metade das entregas dela

Não tem MELI por estar muito caro. Empresa com múltiplo alto não tem margem para errar (exemplo recente foi a Stone)

40% – 50% da receita da Sequoia é ecommerce, sofre menos com arrefecimento do crescimento do Ecommerce

Jogo de gestão é sempre um jogo relativo

TOTS – está com posição menor, mas deve aumentar no follow on. Em empresa de tech é necessário olhar em um cenário mais longo

Clearsale – principal negócio é ser auxiliar do antifraude. Ela tem base de todo mundo e consegue ser mais assertiva. Ela tem uma taxa de performance pela redução do charge back.

Unidas, direcional, MELI, VVAR (muita coisa ruim já está precificada). Se Brasil der errado tem Suzano

O jogo nunca acaba, se preocupe com o processo.

LCAM x RENT

Múltiplo da RENT é bem mais alto e o desconto não é necessariamente justificável. Ela ficou hegemônica por derrubar preço (escala e nível de rentabilidade)

Desconto era justificável pela menor rentabilidade da LCAM, hoje já fez o catch up

Antonio Sanches conversou com Caio Conca

Laje corporativa -> parou de piorar; não estamos vendo entregas relevantes de laje

Caio prefere apostar em lajes hoje

Está comprando ativos, mas lembra que há pouca liquidez em FIIs

Renda urbana -> Caio gosta. Não comprou fundo de papel por eles estarem muito caros

Compara FII x laje corporativa e FIIs estão baratos

Emissão abaixo do valor patrimonial

Valor patrimonial de FII de CRI é próximo da realidade, faz sentido levar a sério ele.

Não deveria ter como referência o patrimonial para fundo de laje

Shopping -> acha uma boa oportunidade

Thiago Salomão conversou com Elsom Yassuda (Safari) – 15/set/21

Olhando o que está acontecendo com as empresas é algo muito muito diferente do que está sendo precificado

Consumo/varejo/aéreas -> mais barato que início do ano (quando não tinha vacina)

Mesmo com Selic mais alta a bolsa está barata

Maior risco atual é o fiscal

Melhor ativo para investir é bolsa

Renato Santiago conversou com Octávio Magalhães (Guepardo) sobre Vulcabras

Destaque é a Olympikus. Tem licença da Under Armour e Mizuno

Ação derreteu na pandemia, por fechar a planta

Pode aumentar de 8 mil pares para 12 mil pares. Setor com muito crescimento. Número de maratonistas no Brasil é pequeno, mas cresce 11% ao ano. Hoje ela é maior que Nike/Adidas juntar

Acredita em expansão de margem bruta por Nike estar mais racional e reposicionamento da Mizuno. Aquisição da Mizuno foi muito barata, foi apenas pelo estoque

Vulcabras é integrada, é uma grande vantagem competitiva

Vulcabras não está no radar de muitas empresas por ser bem pequena

Jennie Li conversou com Gabriela Santos (JPM) sobre China

China é o pior mercado neste ano.

Bolsa chinesa não é tão ligada a ciclos econômicos, mas a reformas e regulações

Estamos tendo regulação nos setores de tecnologia e educação, a dúvida seria quais os próximos setores: Gabriela entende que seria relacionado à qualidade de vida (imobiliário), saúde (preço de medicamentos)

Inovação tecnológica: veículos elétricos, energia renovável, 5G, semi condutores, cloud -> são grandes oportunidades na China

Não dá para comprar exclusivamente Alibaba, precisa diversificar

Minério de ferro -> demanda vai ficar estruturalmente mais baixa

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