Resumo FIIs jun 21

Baroni conversou com Ronaldo Rodrigues sobre BRCR11, falou sobre fundos agrícolas, conversou com André Masetti sobre MXRF, conversou com Rodrigo Possenti – VRTA, conversou com Gustavo Kosnitzer (head de mercado de capitais da Warren sobre custo de emissões)

Marcos Correa comentou sobre resumos da semana 7/jun a 11/jun

Thiago Otuki conversou com Rodrigo Abbud e Alexandre Bolsoni sobre PVBI e LVBI

Arthur Vieira de Moraes conversou com Paulo Prado (Riza Terrax – RZTR)

Baroni conversou com Ronaldo Rodrigues sobre BRCR11

Histórico fundos

Melhoraram relacionamento com investidor e foco da gestão (fundo se direcionou para exposição a SP e ativos AAA), com proposta de pagamento de dividendos

CNES

Tem um time no BTG focado em locação. Diamond deve locar em breve e Rio de Janeiro já está 100% locado. Desafio é no Cenesp

É um ativo B, perfil de locatário é intensivo em capital humano

Valor de locação é próximo de 40 BRL/m2; condomínio/IPTU é 13 BRL/m2

Pode ter locação em breve

Alavancagem

Limite é 30%, estão longe. Uma dívida veio com ativo, mas pensam em pré pagar uma parte

Taxa de gestão

É 1.75%, mas deram desconto para 1.1% até 2022

Dinâmica de mercado

Ao longo de 2020 quem rescindiu era quem tinha fluxo de caixa mais apertado, destaque para inquilino do Cenesp (call center foi um bom exemplo)

Fator homeoffice não foi relevante para inquilinos do BRCR11. Algumas empresas cresceram (contrataram mais gente), mas ainda não pediram novas áreas. Agora em 2021 estão vendo empresas fazendo retorno e há expectativa para expansão. Anuncio de locação de 8k m2 foi resultado disso: aumento de funcionários ao longo de 2020

Antes as empresas estavam procurando determinado momento para alugar e agora “é o momento” para alugar

View ex SP/RJ

Podem olhar, mas não estão olhando de maneira mais ativa

Baroni falou sobre fundos agrícolas

Mercado deve crescer, mas entende que exposição à terra deve demorar um pouco. Hoje é mais contrato de sale & lease back

QAGR

Foi o primeiro, mas foi infeliz em concretizar negócios

Alguns contratos vencem em 2025, Baroni entende que há um risco de revisional de preços relevante

Silos são mais facilmente de serem repostos

BTAL

Alocou rápido, tem ativos de armazenagem, CRI e ativo em construção. Baroni comentou que fugiu um pouco do pipeline, mas contrato longo e cap rate bom dá conforto

Baroni questionou novamente o valor residual do ativo, quer entender melhor a precificação do ativo

RZTR

Faltam dados ao relatório gerencial, para dar maior transparência ao investidor

BTRA ficaria mais perto do RZTR

Baroni conversou com André Masetti sobre MXRF

Fundo foi criado em 2012 e André entrou na XP em 2016

São 3 estratégias (i) FoF, não é mais core do fundo; (ii) desenvolvimento imobiliário e (iii) CRIs, core do fundo

Quer originar CRIs e depois vender a uma taxa mais baixa ao mercado; André entende que ainda há espaço grande para mercado de CRIs crescer

Queda do VP ao longo dos anos

Quando fusionaram MXRF e XPGA, marcaram ativos problemáticos e impactou negativamente o VP do FII. O grosso foi feito ali, mas fundo sofreu outras marcações ao longo dos anos

Emissões

Querem reduzir custo de emissão e outras ineficiências como informe de rendimentos

Tributação

É complicado separar estoque de ativos pós emissão

O que pode acontecer é uma transição (de 5 – 7 anos) caso venha algo negativo

Permuta financeira

Não compra terreno para achar incorporador. Ele faz parceria com incorporador comprando o terreno ou reembolsando a compra do terreno do incorporador

Mitiga risco de incorporação por participar uma estrutura de consórcio. SPE da incorporação que toma todos os riscos

Sênior é o plano empresário, MXRF é mezanino e incorporador é equity

XPCI

FII puro de CRI

Baroni conversou com Rodrigo Possenti – VRTA

Chamou oferta em fev/20, pré pandemia. Com pandemia postergaram a oferta. Decidiram refazer oferta em jun/20.

Tinha pipeline de 700 milhões de reais para alocar em 6 meses. Definição de pipeline é negociação avançada de como o CRI será

CRI 1 -> VRTA desistiu, por entender que volume era alto e taxa era baixa para o devedor (40 milhões de reais, IPCA + 6%)

CRI 2 -> loteador postergou e depois desistiu pois tinha vendido uma fazenda e tinha liquidez

CRI 3 -> fizeram com outro player

CRI 4 -> companhia desistiu

CRI 5 -> deu certo

CRI 6 -> companhia desistiu

CRI 7 -> companhia desistiu

CRI 8 -> houve problema na diligência, foram mais exigentes na pandemia

CRI 9 -> deu certo

CRI 10 -> teve problema com a garantia

CRI 11 -> desistiram (quiseram garantias adicionais)

CRI 12- > desistiram (era shopping)

CRI 13 -> deu certo

VRTA não consegue parquear CRIs em outros fundos

Alguns CRIs foram para outros fundos e Possenti questionou se outros são tão diligentes quanto o VRTA

Todos CRIs estavam em pré análise, acabaram caindo. Due diligence ocorre de maneira paralela ao comitê de crédito

Analisaram 198 operações e encarteiraram apenas 20 (10%)

Carteira do VRTA é bem diversificada, estão reduzindo exposição ao CDI por querer pagar rendimento real ao investidor

Aprendizado

Foram mais conservadores com volume elevado -> acabou demorando mais

Não tem emissão no curto prazo, tem caixa do pré pagamento. Pensa em emissões menores no curto prazo e fazer oferta 476

Tinha muito dinheiro sobrando, era complicado alocar em FIIs. Por isso entraram em ofertas do QAMI e MGCR

Baroni comentou que o erro foi o tamanho da oferta

Tem 100 milhões em caixa e Possenti acha que deve alocar em breve

Se vier nova tributação, Possenti entende que CRIs conseguem se adaptar rapidamente ao cobrar mais taxas

Possenti possui cotas do VRTA11 e pedaço de alguns CRIs

Evitou operações de CDI para evitar yield menor ao cotista

QAMI

Gosta da proposta, mas deve desinvestir no médio/longo prazo

Baroni conversou com Gustavo Kosnitzer, head de mercado de capitais da Warren sobre custo de emissões

Modelo de agente autônomo é conflitado, enquanto na Warren não. Cobra taxa sobre % da carteira administrada

O grosso dos custos da oferta é distribuição (65% – 75%)

Emissão 400 tem custo de 3.5% – 4.5% e 476 tem custo de 2.5%

Baroni questionou o custo de estruturação, já que Kinea não cobra nada. Gustavo se enrolou

Coordenador líder tem a função de dimensionar demanda e volume potencial da emissão, fazer NDR, registro na CVM, formar pool de investidores e estratégia de distribuição Faz alocação das reservas e liquidação financeira

Teses novas demandaram taxa mais alta (BTAL), enquanto teses mais atuais (HCTR, KNIP) tiveram taxas menores

476 é mais barata pois investidor institucional pressiona por taxas mais baixas

Marcos Correa comentou sobre resumos da semana 7/jun a 11/jun

BTLG

Anunciou compra de condomínio logístico, tanto galpão seco e refrigerado

RBRP

Vendeu imóvel (Edifício Mykonos), ganho de capital estimado em 0.07 BRL/cota

DVFF

Novo relatório gerencial do FoF da Devant

Emissões

QIFF, OURE, RBRR, RECR, CPTS

Novas emissões

VGIP. JSAF, MCCI, ALZR

Thiago Otuki conversou com Rodrigo Abbud e Alexandre Bolsoni sobre PVBI e LVBI

LVBI

Fizeram 3 emissões e demoraram um pouco para alocar os recursos

Tinha pipeline para 50% da oferta e realmente demorou um pouco mais que o esperado. Declinou um ativo do pipeline

Quer ter portfolio de altíssima qualidade, ativos com liquidez e diversificado

Pelo menos 50% no Estado de SP e no raio 30

Há poucos ativos de qualidade em Salvador, comprou recentemente um ativo bom

Acredita em recuperação de valor no mercado logístico, por isso está exposto em contratos típicos. Já estão vendo recuperação de preços em algumas geografias, como Guarulhos

PVBI

Não gosta de lajes, quer ter controle

Foco primordial é Jardins/Itaim, por ter boa resiliência; quer ativos AAA

Inquilinos com bom perfil

Muitos deals eram carne com osso: venda casada de ativo bom com ruim

São Paulo é pequeno (4 milhões de metros quadrados) e não há ainda um player que só investe em ativos de qualidade, essa é a proposta do PVBI

Cap rate é baixo pois aluguel vai subir, mas vai demorar para subir

Arthur Vieira de Moraes conversou com Paulo Prado (Riza Terrax – RZTR)

Fazenda boa -> solo fértil, boa topografia, boa logística, região que chove bem e ter infraestrutura do agro na região

Faria Lima seria BR 163, Sorriso, Sinop, Cristalina, Rio Verde

Preferem não operar culturas perenes, focam em culturas anuais. Não querem hortifruti por causa da volatilidade

Você paga pela área produtiva, não pela APP

Querem surfar valorização imobiliária

Faz deságio para forçar o produtor a recomprar

Arrendamento é 3% ao ano, como dão opção de recompra para produtor (upside da terra é fica para o produtor) entendem que é plausível cobrar mais pelo arrendamento que fazem com produtores

Ele paga o arrendamento antes e a garantia é a terra

40% SLB, 40% buy to lease e 20% land equity

Vão em áreas mais consolidadas, por entenderem que área de fronteira pode ter grilagem

Fiagro

Estratégia RZTR migraria para Fiagro, mas entende que nem tudo pode ir para investidor de varejo

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