Lives de FII de novembro

Daniel Caldeira conversou com Odilon Teixeira, head de produtos do Brasil Plural; Baroni conversou com Gabriela Costa sobre o LUGG11; Thiago Otuki conversou com Giancarlo Nicastro (CEO Siila Brasil); Jacinto conversou com gestão da Tellus Properties; Arthur Vieira de Moraes conversou com Paulo Casoni e Ricardo Hirata da JLL; com Rodrigo Possenti, do VRTA

Daniel Caldeira conversou com Odilon Teixeira, head de produtos do Brasil Plural

Coordena ofertas de renda fixa e fundos imobiliários

Coordenador líder

Oferta 476 -> oferta restrita; oferta 400 -> para o público; há uma avaliação da CVM na oferta 400

Na venda do fundo, ele seria o xerife da oferta

Procura distribuidores para vender o produto

Distribuidor

Vende o produto para o cliente

Ofertas

Reduziu a fome, mas ofertas permanecem fortes

Setores demandados: FII CRI, FoF, logístico e corporativo bem localizado

CVM pensa em juntar 400 com 476, mas ainda não está definido

Receita Federal

País costuma procurar fontes de arrecadação, mas Odilon entende que não deve ter problema

Baroni conversou com Gabriela Costa sobre o LUGG11

Primeiro fundo 100% residencial de aluguel no Brasil

Nos EUA 30% das unidades disponíveis de aluguel são de REITs

Há 452 unidades para locação

Baroni comentou que imóvel residencial sempre foi algo com rentabilidade ruim, mas Gabriela comentou que digitalização ajudou a melhorar a rentabilidade do produto.

Proposta é sempre ter empreendimentos novos, especificamente construídos para isso.

Carro chefe hoje para decidir o terreno é localização

Público alvo hoje é labor force (renda entre 3 mil e 10 mil reais)

Vacância

Está em 21%, fizeram contrato tampão com MRV para receber aluguel enquanto imóvel não tiver 95% de locação

Gestão de inadimplência é da Luggo.

Todos os contratos possuem seguro inadimplência, seguradora irá garantir eventual inadimplência

Cap rate x div yield

Eles pagam fee para consultor imobiliário (5% da receita) e pagam seguro (6.5% da receita)

Thiago Otuki conversou com Giancarlo Nicastro (CEO Siila Brasil)

Giancarlo criou a SiiLa em 2015 (Sistema de informação imobiliária Latino Americana)

Alguns americanos tiveram a ideia de explorar informação imobiliária de maneira mais profunda.

Não confiavam nos dados de mercado e decidiram criar a base própria

Galpão logístico em SP tem quase 100 propriedades e laje corporativa tem 120 ativos. Começaram por SP pois temos poucos ativos

 Lançaram México este ano e devem lançar Colômbia em 2021

Vacância

Mercado imobiliário é feito de ciclos longos, pelo menos 5 anos

Ninguém desfaz contrato da noite para o dia, contratos são fortes. A grande maioria das decisões foi postergar contratos

A verdade é que ainda não sabemos em que fase estamos no coronavirus

Vacância em SP saiu de 15.3% para 18.3% e ainda tem aumento de 2% – 3% de devoluções adicionais

O que estamos vendo é um modelo híbrido, distanciamento está compensando o revezamento das pessoas que vão no escritório

Giancarlo é mais otimista com lajes corporativas AAA bem localizadas

Vacância de 17% em galpões logísticos atualmente é a menor dos últimos anos

A demanda é forte, conseguimos suportar a nova entrada de estoque

Mercado equilibrado entre 10% – 15% de taxa de vacância, em Santa Catarina há 1% de vacância, Paraná

Ciclo da logística é mais rápido apenas na construção, mas aprovações são muito complexas

Demora 2 – 3 anos para aprovar e 6 meses para construir, o problema é que não há barreira de entrada

Mercado laje corporativa demora 1 – 2 anos para aprovar e 3 – 4 anos para construir

Homeoffice

Perda de produtividade, perda de funcionários

Não há troca de ideias entre as pessoas

Shoppings

Parte relevante da receita vem de estacionamento, o que pode impactar negativamente os shoppings

Thiago Otuki fez programa sobre real estate reports, com Rodrigo de Castro e Giancarlo Nicastro

Giancarlo comentou que mercado está muito líquido

A indústria de escritórios de alto padrão é de apenas 150 prédios, poucos ativos para muito dinheiro

Corporativo

Há 4 trimestres não existia entrega de ativos de alto padrão em SP. No 3Q20 houveram 3 entregas, total de 80 mil metros quadrados: Birmann 32 (com 55% locado), Centenário Berrini (100% locado para WeWork) e Safra Frei Caneca (100% vago)

Vacância era 15.3% e foi para 18.3%

Rio de Janeiro corporativo

Último prédio foi entregue em 2018, próximo será em 2023

Vacância já bateu 40%, hoje está em 31.8%

FAMB negocia hoje a 3 mil reais o metro quadrado, eles entendem que é uma oportunidade

Rio está concentrado em 3 grandes indústrias: óleo e gás, setor público e setor financeiro

Setor financeiro é o que mais se adaptou ao homeoffice.

Além da pandemia há a crise, o que impacta negativamente a demanda por escritórios

BRCR e BCFF estão comprando o Ez Tower

Logística

É o queridinho

80% do estoque está em SP. O que temos no Brasil é menos que tem em Chicago

Vacância caiu de 18.4% para 17.2% em SP

Ex São Paulo vacância está em 17.1%

Giancarlo se preocupa com grandes entregas, logística não tem barreira de entrada

O grande gargalo da logística é aprovar projetos e temos vários projetos aprovados no momento

Giancarlo acha que Sul deve crescer muito e lembrou que algumas cidades estão com alta vacância (Piracicaba, Sorocaba acima de 40% de vacância)

Destaque de grandes locações: MadeiraMadeira e bebidas/fumo

Arthur Vieira de Moraes conversou com Paulo Casoni e Ricardo Hirata da JLL

Decisão inicial foi: para tudo e olha o que acontece

Taxa de juros baixa fez com que deals fossem retomados

Homeoffice

Algumas empresas tinham política de homeoffice, todas empresas passaram a aplicar homeoffice.

Mas pessoas se cansaram e voltaram a trabalhar em escritórios. Houve devolução de lajes desde o 2Q20. Destaque de devoluções foi de espaços menores

Menores empresas fazem devolução por necessidade, empresas maiores ainda estão apenas reduzindo

Vacância vem sistematicamente caindo há 2 anos, vacância cresceu recentemente e deve continuar subindo no 4Q20

Obras não pararam, o que pode ter acontecido é postergar o Habite-se

Vacância já estava baixa nos principais mercados primários

Preços não caíram até o momento

Galpões

Vacância estava em queda e continua

2019 foi um ano forte de absorção e 2020 deve ser maior ainda

Notaram que há negócio sendo fechado em ativos em construção, o que não acontecia há algum tempo

Há necessidade de aproximação ao consumidor

Aumento de preço

Até 35km do centro deve ter aumento, depois disso acreditam em estabilidade de preço

Conversa com ALZR

Fabio Carvalho está há 25 anos no mercado, principalmente como gestor de FIA

Gestora possui outros produtos, mas o único listado no momento é o ALZR11

Proposta ALZR

É ter ativos para renda, tanto faz se é logística/escritório/varejo

Nunca vai pegar ativo vago nem desenvolver

Nos ativos que ALZR possui os inquilinos é que são responsáveis pela melhoria do ativo.

Olham apenas ativos médios, ticket girando entre 50 e 100 milhões de reais

Quer poder comprar ativo em final de obra, desde que tenha contrato de locação atípico depois

Mercado

Atualmente está bem mais competitivo que antes, mas agora a competição é mais saudável. Os competidores são profissionais, todo mundo compete no mesmo patamar. Todo mundo quer pagar imposto

Em alguns casos o vendedor não aceitava due diligence

Hoje algumas empresas procuram a Alianza para fazer deal, empresas estão bem mais abertas

Fabio ainda tem ressalvas a sair da região de São Paulo/Rio de Janeiro. Já fez negócio em Curitiba/Belo Horizonte, mas foi em outro fundo da casa

Aquisições

Acredita ser possível fazer aquisições a NTNB + 300 bps, esse é o piso. Acredita entregar prêmio de 400 – 500 bps.

Estuda viabilidade de aquisições via TIR

Demanda do ALZR11

Antes era mais pessoa física, agora está crescendo o número de investidores institucionais. Hoje 5 FoFs e 3 fundos de pensão são cotistas do ALZR11

FII data center

Meta seria ter 20% do ALZR11, por volta de 200 milhões de reais; 3 – 4 ativos a serem adquiridos

Fabio lembra que há pouca competição nesse segmento de ticket de 8 – 10 milhões de dólares pois é muito trabalho para um tamanho muito pequeno para players internacionais

Jacinto conversou com gestão da Tellus Properties (TEPP11)

Tellus surgiu em 2008, mas estão no mercado imobiliário desde 1974

Estão com 3.2 bilhões de reais, sendo 2 bilhões de reais em private equity

Tese do TEPP

Há muita oportunidade em imóveis com qualidade um pouco abaixo do AAA. Fazem gestão ativa nos imóveis para reduzir preço de condomínio

Decisão atual é ficar em São Paulo e ainda observam oportunidades aqui

Condomínio atual do São Luiz é 12.37 BRL/m2, bem baixo em relação ao mercado

Deram descontos em estacionamentos e restaurantes, por sofrerem bastante durante a pandemia

Hoje é basicamente renda, fazem um retrofit “mais light”.

Devem entregar dividendo entre 0.46 – 0.52 BRL/cota até o final de 2020.

Vacância

Ativos já vieram com alguma vacância, fundo começou com 23% de vacância. Tellus conseguiu reduzir para 6% até março/20

Fizeram turnover de inquilinos durante a pandemia, o que era esperado para os próximos 48 meses. O pior já foi, não deve aumentar muito mais a vacância. Estão inclusive negociando para colocar novos inquilinos em breve.

O cenário econômico (crise) é mais importante que homeoffice

IGPM

Estão com dificuldade de repassar, estão priorizando relacionamento com inquilinos

Arthur Vieira de Moraes conversou com Rodrigo Possenti, do VRTA

Possenti ficou na Cibrasec por 9 anos, vendo todos os tipos de lastros de CRI

CRI ainda é um produto bastante artesanal, nos últimos anos o acompanhamento ficou mais robusto e mercado cresceu muito

Muitos CRIs eram feitos pelos bancos, então indústria ex bancos era muito pequena

Com a LIG não é mais necessário o banco fazer securitização

VRTA

É um misto, tem high grade e tem high yield; mas Possenti lembra que não é obvio separar o que é high yield e o que é high grade

Bancos de investimento olham operação a partir de 100 – 200 milhões de reais. Abaixo disso eles não olham e seria a oportunidade do Verita

Não quer operação clean para o fundo

Estudo de viabilidade era alocar tudo em 6 meses (até jan/21) e entende que consegue alocar tudo até janeiro

IGPM

Está procurando ter mais operações indexadas a IPCA

Possenti tem medo da inadimplência

FII de CRI costuma distribuir inflação, então é importante reinvestir o dinheiro recebido

Daniel Caldeira conversou com Marcelo Fedak, da Blue Macaw

Marcelo ficou no BTG até 2014 na parte de fundos imobiliários

Foi para a Blackstone, mas fundo era muito grande para o Brasil e decidiram fazer spin-off  (criando a Blue Macaw)

Tem 2 bilhões de reais de AuM, oferta para o mercado FoF, logística e laje corporativa

XP é acionista minoritário da Blue Macaw

Real estate

Ativos demoram para ficar prontos, dá para mapear bem a oferta

Tem um valor intrínseco, dá para comparar com custo de reposição e com outros mercados

Hoje, preço de aluguel em dólar no Brasil está em 15 USD/sqm (bem abaixo das outras cidades na América Latina)

Marcelo tem medo da obsolescência.

BLMO

FII possui participação no CENU Tore Oeste (8 mil metros quadrados de um total de 31 metros quadrados). Querem aumentar participação neste ativo

Marcelo entende que prédio com vacância ficou para trás e deve fazer catch up

Marcelo não gosta de se expor exclusivamente a ativos de alta qualidade

Logística e laje corporativa

São Paulo tem 13x menos ABL de laje corporativa que NY, há muito espaço para crescer

A cada 1 bilhão de venda de Ecommerce há demanda para 100 mil metros quadrados de galpão

Entender a replicabilidade do ativo

Em logística o ativo acaba agregando menos valor que o de laje corporativo, então é importante se preocupar com o inquilino

Daniel Caldeira conversou com Avelino Palma

Está vendo de abrir um fundo em breve

CRIs

Avelino está vendo uma euforia, SELIC baixa faz com que ocorram vários investimentos fora dos bancos e ele mercado não estava preparado para este fluxo.

Não há ativo disponível, ativos subiram bastante. Assets criadas do nada e captaram muito

Daniel lembrou que havia várias ofertas oversubscribed em 2019 e em 2020 não há tanto

Originação

Mercado de capitais é bem mais rápido que bancos

Crise

Estruturas funcionaram, empresas estão mais bem preparadas e indústria de CRIs performou bem durante a pandemia

Alienação fiduciária

Em 6 – 8 meses você consegue executar o ativo, enquanto antes demorava alguns anos.

O que olhar em um FII CRI?

Quem constrói, gestão da obra (já teve caso que chão do galpão afunda)

Ter um bom controle, já que às vezes há 2 – 3 mil clientes. Incorporadora já emitiu boleto e roubou dinheiro do credor

Ver níveis de garantia, saldo devedor, saldo de inadimplência (se aumenta ou não). Mais transparente o gestor, melhor

CRI de Shopping -> deu carência

Thiago Otuki conversou com Mariano Andrade da Polo Capital

Mariano trabalha no mercado financeiro desde 1994 e na Polo desde 2011

Equipe de crédito tem sinergia com equipe de renda variável

PORD

Existe desde 2012,

Carteira é 60% inflação +, 30% CDI+ e 10% pré

Banco tem custo de capital menor, focar aonde não é o foco dos bancos. Eles estão indo em direção a empresas middle Market.

Estratégia core -> ativos pulverizados, CRIs corporativos

Preferem região Sudeste pois se ocorrer a judicialização conseguem acessar mais facilmente a justiça

Alocação em FII

Não gostam de alocar em FII CRI pois entendem que é o expertise deles.

Mas lembra que liquidez de FII de CRI costuma ser maior que liquidez de CRI

FII tem subordinação, pega apenas parte sênior

Muitas empresas fizeram ofertas recentemente, não estão precisando captar recursos via dívida

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