Super Live XP

XP organizou uma live sobre vários setores

Bernardo Holcman trabalha na Ibiúna

Telecom

Setor de telecom tinha várias empresas em 1975

Em 1995 – 97 decidiram regulamentar o setor e em 98 privatizar a Telebras

Telemar focava na região Norte e BrT na região Sul. A fusão das duas gerou a Oi

OIBR3

Oi entrou em recuperação judicial em 106 e até hoje estamos no plano de recuperação judicial

Rodrigo Abreu (CEO) é ex CEO da Tim e Camile (CFO) trabalhava no BAML assessorando a Oi.

A recuperação judicial não é um processo simples e não são todos turnarounds que dão certo

Proposta da Oi hoje é focar na fibra (FTTH), por ser um produto subpenetrado na sua área de atuação e apresentar forte crescimento

Bernardo acredita que Oi consiga colocar fibra em 4 milhões de residências até 2023, sendo que Vivo possui 3 milhões de fibras hoje.

Oi possui hoje 31% de Market share em telefonia fixa e apenas 16% de share na banda larga

Tinha 675 mil assinantes de FTTH em 2019 e deve atingir 1.7 milhão no final de 2020. Na pandemia as pessoas perceberam a importância da internet e não devem reduzir seus gastos

Olhando transações recentes, múltiplo de empresas de fibra são 2 – 3x o múltiplo de emrpesas de telefonia. Na Europa vimos deals recentes pagando por projetos que ainda nem saíram do papel

Claro comprou recentemente a Nextel e Vivo/Tim se juntaram para comprar a Oi móvel.

Sim, há problemas de concentração, mas se dividirmos por regiões/Estados é possível cada uma das três (Claro/Vivo/Tim) comprar a parte da Oi.

Hoje não há oferta firme na mesa e o ponto positivo é que após receber dinheiro da Unitel Oi não precisa de dinheiro no curto prazo, pode negociar com os compradores.

Sara trabalha na Dahlia

Sara trabalhou por vários anos no sell side analisando empresas aéreas e reconhece que é um setor muito difícil de seus clientes comprarem para o longo prazo por causa da dificuldade de ter uma visão no longo prazo.

Clientes sempre preferiram ter uma visão de curto prazo

Setor

Existe a discussão agora sobre qual será o novo normal do setor, já que no Brasil 70% da demanda é corporativa e inevitavelmente custos serão cortados

Olhando para os atentados de 11/set/01, o setor demorou 3 anos para voltar ao patamar pré evento. Lá o inimigo era visível/declarado, agora o inimigo é oculto.

A folha de pagamento é relevante e ajustes serão necessários

Estruturalmente, o setor não possui barreira de entrada: basta alugar umas aeronaves e obter licença. Mas o que destrói é a barreira de saída: devolver licenças e aeronaves.

Custos em dólar são 60% dos custos e dívida é 80 – 85% em dólar, sendo o setor estruturalmente short em dólar (o aluguel de uma aeronave é 300 mil dólares por mês)

O grande problema da Avianca foi comprar muitas aeronaves -> tinha de voar muito e na prática só se viabilizava se derrubasse muito os preços

Azul

Malha aérea melhor, focando em cidades menores e mais ricas; 70% das rotas não possui competidor

Possui management melhor e maior previsibilidade de resultados

Chinês

Não há sentido chinês comprar Azul/Gol, pois não há fluxo aéreo entre os países

Petróleo

Queda do preço de petróleo ocorreu por causa do covid – 19 e por briga da Russia com Arábia Saudita

Estruturalmente, demanda por petróleo sempre cresce (segue o PIB), mas covid derrubou demanda em 27 mbpd.

Acreditam que em 6 meses haverá um ajuste no balanço oferta x demanda (oferta caindo e demanda aumentando aos poucos) e preço de incentivo ao produtor marginal deve ser 40 USD/bbl

Commodities

Ativo é definido na dinâmica oferta x demanda e curva futura é precificada através também do patamar de estoques

Minério de ferro

Já houve ajuste de capacidade (em 2015) e produção de aço na China continua forte

Há depleção de minas existentes e não há nova oferta, dando suporte aos preços de minério no longo prazo

Curva de custo do minério mostra que preço deveria se estabilizar em 70 USD/ton

Após países saírem do covid, devem fazer estímul fiscal -> incentivando obras de infra estrutura (positivo para minério)

JBS/MRFG possuem exposição relevante aos EUA em que maior parte do gado fica em confinamento, portanto margens mais estáveis

Poder de compra do americano é maior que o do brasileiro, sendo então dinâmica para preço mais positiva no mercado doméstico EUA que BRA

Fechamento de plantas gera desequilíbrio na oferta x demanda -> pessoas não vão deixar de comer, mas pode ocorrer downtrade

Se China migrar do patamar atual (48 kg/ano/pessoa) para o patamar dos 20 maiores consumidores (66 kg/ano/pessoa), temos demanda adicional de 25 milhões de toneladas de boi/frango/porco por ano -> dando bastante sustentação para os preços de carne

Carne vegetal ainda é cara, dificultando a sua popularização

Olhando governança, entendem que é difícil sair algo novo.

IPO JBS seria algo bastante positivo, por maior governança e transparência (listagem na bolsa de NY)

ABEV

55% das vendas são via bares e 2Q20 será bem pior que 1Q20

Betina entende que é melhor se posicionar em outros nomes

Não temos mais aquisições transformacionais nem possível aumento do consumo de cerveja.

Ambev ganhou um concorrente de peso (Heineken) e está patinando agora

Pessoas melhoraram a qualidade de consumo da cerveja e cerveja artesanal não é escalável

Shoppings

Estariam fechados por 30 dias, passou para 45 e se bobear vira 90 dias

Na prática vimos aceleração da migração para o ecommerce.

Hoje Bruna entende que valuations estão atrativos e é necessário focar em localização premium

Shoppings poderiam virar last mile de muitas empresas, mas o problema é que custo do aluguel é caro

Bruna acredita em flight to quality para shoppings premium

A diferença do Brasil para EUA é que shoppings brasileiros focam em experiências

Bruna cobre MULT/ CCP/ IGTA/ BRML -> de todas a MULT possui ativos de melhor qualidade

Focar em qualidade superior, exposição a público mais resiliente e ativos dominantes.

Ela entende que shoppings querem preservar os inquilinos, vão ter de inevitavelmente ceder

No curto prazo teremos menor consumo de roupa, enquanto um consumo estável de remédios/comida. O que mudou é a maneira de compra

Sim, uma parte do que passou a ser comprado pela internet vai permanecer na internet

Ecommerce no Brasil é 5% do varejo, sendo que em outros países emergentes é 10 – 15%

O ponto positivo do Brasil é que ele é muito conectado (número de celulares) mas a logística atrapalha basante -> no net é ok

Hoje ainda não temos rouba monte, todo mundo consegue crescer bastante

Em 2016 – 17, MGLU e MELI mostraram que dá para ganhar dinheiro no ecommerce (deixou de ser uma operação que só perdia dinheiro)

Bredda lembra o boom das empresas de real estate (que só importava lançamento) e vê algo parecido hoje com ecommerce: focam muito no GMV, mas esquecem da geração de caixa. O que mata o varejista é o capital de giro

Hoje o cliente quer experiência de compra, atendimento rápido e prazo de entrega

Bredda entende que market place/meios de pagamento/etc vai virar tudo commodity, o que importa é a melhor experiência que o vendedor tiver (olhando para o 3P)

Amazon será player relevante no Brasil, mas não será bicho papão

Entender as pessoas por trás do negócio, como que o caixa é gerado e qual seria a TIR implícita

ALSO -> está barata, preço faz sentido agora. Shoppings mudaram bastante e há cinema/restaurante/faculdade/clínicas lá

Clique aqui para ler sobre a edição de aniversário do Stockpickers

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.