NOD comenta sobre o ano de 2019
Tivemos mais ofertas, mais liquidez e mais cotistas.
Vimos também fundos imobiliários brigando entre si e também brigando com companhias listadas para fazer aquisições de ativos.
Novembro/19 fechou com 573 mil cotistas, provavelmente 2019 irá fechar com 600 mil cotistas, o triplo do número de cotistas que tínhamos no final de 2018.
É muita gente entrando, o que demonstra a robustez do setor de fundos imobiliários.
Grande parte entra por procurar uma rentabilidade superior à renda fixa, que caiu bastante, e também alguns consideram fundos imobiliários como uma porta de entrada à renda variável, por terem mais regras a serem seguidas e maior dificuldade de alavancagem
Lajes corporativas
Durante a crise foi notável o “flight to quality”. Muitas empresas foram a regiões mais nobres e pagavam basicamente o mesmo aluguel que pagavam em bairros não tão premium. Agora teremos aumentos relevantes de aluguel (20-30% de aumento), o que pode forçar algumas empresas a retornarem a bairros menos premium (ou engolir este aumento de preço).
Não temos mais espaços óbvios/disponíveis no Itaim/Faria Lima, implicando em uma oferta reduzida para os próximos anos. Supondo que surja um novo prédio, ele demora uns 3 – 4 anos para ficar pronto. Temos conforto no médio prazo.
Além disso, após a retração do PIB, é plausível supor que algumas empresas devem querer se expandir nos próximos anos, aumentando assim a demanda por lajes corporativas.
Uma coisa é notável: o poder de barganha está do lado dos donos dos imóveis.
Frase de efeito
As certezas matam a pessoa, as dúvidas não.
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