Segue um resumo sobre visão do Eduardo Fischer como co CEO da MRV, do livro a Nova Geração de CEOs
Engenharia
Optou por fazer engenharia na faculdade por ter formação ampla. Tentou fazer economia junto com a faculdade de engenharia e o trabalho na MRV, mas não deu certo.
Entende que engenharia lhe dá uma sensação de realização, por ver a obra efetivamente sendo concluída (nunca tive essa sensação, mas respeito quem paga o CREA).
Tomada de decisão
Gostaria de centralizar todas as decisões, mas é humanamente impossível.
Dado que delegar é mandatório, é no mínimo importante que as pessoas que irão tomar essa decisão que tomem boas decisões. E você só consegue isso através de acompanhamento (delegar não é abdicar).
Dinâmica companhia
Querem continuar crescendo, pois se não fizerem alguém irá fazer. Existe um trade off no qual precisam lidar: construir muito (consequentemente preços podem cair) x construir pouco (um concorrente irá tomar o lugar).
Rubens (dono da MRV) entende que companhia poderia fazer 70 mil unidades por ano.
Querem implementar uma visão de varejo à companhia. Cidades pequenas precisam ter imóveis em uma periodicidade adequada para aquele mercado, assim como um supermercado tem que ter diferentes tipos de xampu.
O efeito colateral positivo é que o funcionário fica trabalhando constantemente, não fica alguns períodos sem trabalhar. Acabou uma obra, vai para outra direto. Isso evita com que ele vá para a concorrência e que novos custos de treinamento sejam gastos.
Quando olhamos para funcionários da concorrência, eles parecem perfeitos. Mas eles também possuem defeitos. Saiba valorizar os funcionários da casa.