Stockpickers #26.3

Thiago Salomão entrevistou Felipe Campos da Navi e Pedro Chermont da Leblon Equities.

Navi está usando big data para poder ler uma quantidade maior de dados e entregar eles mastigados ao analista. A proposta não é se diferenciar dos outros e sim sobreviver no futuro.

No Brasil há muitas gestoras e cada vez fica mais difícil de se diferenciar. Antes o diferente era fazer fluxo de caixa, hoje todo mundo faz isso.

Private equity

O grande desafio de private equity é que quando quer comprar empresas, não tem dinheiro disponível. E quando está tudo caro, querem comprar.

E fazer IPO no Brasil ainda é custoso e precisa ter um Market cap alto.

Rio de Janeiro

A indústria de equities se desenvolveu bem por falta de competição. O setor público contratava bastante gente e agora parou de contratar.

Não faz diferença onde está a gestora, a informação sempre chega. Comentaram que carioca tem mais tempo para pensar, enquanto em SP os gestores são bombardeados de informações o tempo todo. Eu discordo disso, acho que é mais bairrismo dos cariocas.

Construção de portfólio

Decisões não são tomadas, são construídas ao longo do tempo.

Leblon escolhe 20 ações que mais gosta em um universo de 60 ações

Navi entende que o máximo que perder em porcentagem do fundo é 3%

Leblon é orientada a valor, mas não deixa de investir em empresas com histórico ruim (PRIO). Conseguiram enxergar a mudança e ganharam muito dinheiro com isso.

Navi gosta do setor de saúde e de empresas verticalizadas (GNDI e HAPV) por estarem resolvendo o desafio do setor de saúde da população. Fleury é focada em classe A, não tem janela de crescimento. Gringo ainda tem dificuldade para operar no Brasil no setor de saúde (Amil)

Gestor é pago para ficar preocupado, acompanham Reclame Aqui e órgãos setoriais.

B3 -> Brasil tem um potencial grande de crescimento e pode haver consolidação global (que já está acontecendo).

Eu acho que B3 já andou demais mas ainda fica com newsflow positivo no curto prazo.

Trade da vida

Chermont -> bônus do Banco do Brasil em 2002. Banco do Brasil quis recomprar e conseguiram forçar a recompra a um preço mais alto.

Navi -> short em Oi, conversaram com regulador/agência de rating e perceberam que ninguém estava olhando o que realmente

Maior erro

Chermont -> SLED (havia excesso de confiança na administração)

Navi -> long CSAN, short BRKM. São cases distintos e triggers diferentes. Mas no final (após eles zerarem a posição) CSAN subiu e BRKM caiu

Leia também o resumo do episódio 26.2 clicando aqui

Um comentário em “Stockpickers #26.3”

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