MMKR #67 #68 #69 #70 #71

Lives de outubro/novembro de 2023

Fez engenharia na PUC/RJ

Começou a trabalhar no citi, na parte de marketing (análise de dados)

Depois foi para São Paulo pelo Citi na parte de investimento de clientes internacionais

Esteve na fusão bank of America e Merril lynch. Depois foi para o Santander e “ganhou” o board da Cetip. Depois recebeu convite para ser CEO da Cetip. Recusou em um primeiro momento e depois aceitou

Fusão B3 x Cetip

Ambos eram associações, ambas fizeram desmutualização e depois fizeram IPO

Maior acionista da B3 era a bolsa de Chicago e maior acionista da Cetip era a bolsa de NY. B3 já tinha feito 3 – 4 tentativas de comprar a Cetip

Em 2016 jantou com CEO da Bovespa (Edemir) para fusão. Edemir foi insistente e costuraram feedbacks negativos sobre tentativas anteriores da fusão

Preocupações dos clientes: (i) custo de conexão de várias estruturas é alto; (ii) ter tecnologia de ponta; (iii) preço justo; (iv) olhar para cliente apurado

A fusão foi aprovada e ambos bolsa de Chicago e NY não gostaram. Ambos decidiram sair da B3

Cetip era bem menor que a Bovespa, Gilson iria sair da empresa fusionada. Mas Cetip crescia mais que Bovespa.

Mas board da Bovespa decidiu antecipar processo de seleção para substituir o Edemir. Gilson participou do processo e ganhou.

Gilson entendia que foi sincero demais e mostrou erros da estratégia da Bovespa. Com isso escolheram ele como CEO da companhia fusionada.

Monopólio

Gilson entende que não é monopólio e sim um player dominante no fornecimento de infraestrutura. A bolsa de Hong Kong é monopólio por lei.

A B3 está inserida num contexto de competição global

Vários players são aprovados para fazer produtos específicos

B3 investe todo ano em torno de 1 bilhão de reais para melhorar a companhia

Gilson entende que B3 não é incumbente

Precisa estar perto dos clientes; se atender mal os clientes, perde eles

Clientes: bancos, buy side local, buy side estrangeiro, corretoras, empresas (emissores de dívidas e ações), administradores/custodiantes e pessoas físicas

Ter mais de 1 bolsa no Brasil -> precisa comprar dados das duas bolsas, se conectar às duas bolsas -> vai ficar muito caro

A maior preocupação é não exportar o que é feito no Brasil (empresas abrirem capital lá fora, pessoas físicas operarem lá fora)

A falta de liquidez é o maior custo da B3, não o emolumento

Ecossistema está aí, mercado ainda não andou por incertezas macro

Maior entrega -> mudança de cultura, olhar para cliente

Antecipar as necessidades do mercado financeiro -> tem pipeline nos próximos 12 meses

Querem diversificar receita também

O grande stress foi o volume de negócios durante a covid, mas bolsa funcionou (ao contrário da bolsa do Japão e Canadá)

Quando a bolsa fecha, volume de mercado de cripto e apostas aumenta bem

Desafio da bolsa 24h é menor liquidez

LSE -> focou em dados

B3 -> não compra vizinhos por não terem crescimento, donos não querem vender e regulador não quer que brasileiro toque o negócio

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