Lives de outubro/novembro de 2023
Fez engenharia na PUC/RJ
Começou a trabalhar no citi, na parte de marketing (análise de dados)
Depois foi para São Paulo pelo Citi na parte de investimento de clientes internacionais
Esteve na fusão bank of America e Merril lynch. Depois foi para o Santander e “ganhou” o board da Cetip. Depois recebeu convite para ser CEO da Cetip. Recusou em um primeiro momento e depois aceitou
Fusão B3 x Cetip
Ambos eram associações, ambas fizeram desmutualização e depois fizeram IPO
Maior acionista da B3 era a bolsa de Chicago e maior acionista da Cetip era a bolsa de NY. B3 já tinha feito 3 – 4 tentativas de comprar a Cetip
Em 2016 jantou com CEO da Bovespa (Edemir) para fusão. Edemir foi insistente e costuraram feedbacks negativos sobre tentativas anteriores da fusão
Preocupações dos clientes: (i) custo de conexão de várias estruturas é alto; (ii) ter tecnologia de ponta; (iii) preço justo; (iv) olhar para cliente apurado
A fusão foi aprovada e ambos bolsa de Chicago e NY não gostaram. Ambos decidiram sair da B3
Cetip era bem menor que a Bovespa, Gilson iria sair da empresa fusionada. Mas Cetip crescia mais que Bovespa.
Mas board da Bovespa decidiu antecipar processo de seleção para substituir o Edemir. Gilson participou do processo e ganhou.
Gilson entendia que foi sincero demais e mostrou erros da estratégia da Bovespa. Com isso escolheram ele como CEO da companhia fusionada.
Monopólio
Gilson entende que não é monopólio e sim um player dominante no fornecimento de infraestrutura. A bolsa de Hong Kong é monopólio por lei.
A B3 está inserida num contexto de competição global
Vários players são aprovados para fazer produtos específicos
B3 investe todo ano em torno de 1 bilhão de reais para melhorar a companhia
Gilson entende que B3 não é incumbente
Precisa estar perto dos clientes; se atender mal os clientes, perde eles
Clientes: bancos, buy side local, buy side estrangeiro, corretoras, empresas (emissores de dívidas e ações), administradores/custodiantes e pessoas físicas
Ter mais de 1 bolsa no Brasil -> precisa comprar dados das duas bolsas, se conectar às duas bolsas -> vai ficar muito caro
A maior preocupação é não exportar o que é feito no Brasil (empresas abrirem capital lá fora, pessoas físicas operarem lá fora)
A falta de liquidez é o maior custo da B3, não o emolumento
Ecossistema está aí, mercado ainda não andou por incertezas macro
Maior entrega -> mudança de cultura, olhar para cliente
Antecipar as necessidades do mercado financeiro -> tem pipeline nos próximos 12 meses
Querem diversificar receita também
O grande stress foi o volume de negócios durante a covid, mas bolsa funcionou (ao contrário da bolsa do Japão e Canadá)
Quando a bolsa fecha, volume de mercado de cripto e apostas aumenta bem
Desafio da bolsa 24h é menor liquidez
LSE -> focou em dados
B3 -> não compra vizinhos por não terem crescimento, donos não querem vender e regulador não quer que brasileiro toque o negócio