FIIs citados: ABCP, VISC
FIIs que possuo: VISC
Baroni chamou o Leandro do canal 500 pratas e Rodrigo do canal Vivendo de dividendos para discutir sobre a introdução dos fundos imobiliários.
Live bastante educativa e começaram discutindo sobre como começar a investir em fundos imobiliários.
Comece devagar com pequenos passos: investir apenas 5% da sua carteira em FIIs, leia relatórios mensais e se preocupe em aprender aos poucos.
É importante frisar que não há mágica, há aprendizado ao longo do tempo.
Hoje há uma overdose de informação, que na minha visão é até algo bom. Você acumula conhecimento e depois vai construindo a sua própria opinião através dos inputs que você recebe.
Tenha a sua própria opinião ao invés de endeusar X ou Y. Sempre teremos opiniões conflitantes sobre qualquer ativo, procure ouvir quem tem argumentos para defender a sua opinião.
Leandro comentou que durante 3 anos ele comprava apenas um ativo: ABCP11, pois era o ativo que ele conhecia bem.
Baroni comparou as compras do mês em FIIs como a frequência que você vai em um supermercado: se você vai uma vez por mês, pode acabar comprando um ou outro ativo mais caro. Mas se acompanha mais e gasta mais tempo com isso, pode comprar ativos com um preço mais em conta.
Rodrigo adicionou que as compras que ele faz são mais focadas dentro da carteira atual dele. Eu prefiro não me restringir à minha carteira atual, prefiro focar em algo que possa acrescentar à carteira (seja em dividendo ou em ganho de capital).
Sempre algum ativo cai demais e é saudável questionar se os ativos que você já possui fazem sentido ou se outros ativos novos são melhores ou não.
Se você quer saber quais ativos eu invisto, leia o meu livro.
Se você olha alguns ativos com determinada frequência, sabe mais ou menos o patamar de preço dele. E com o tempo, vai ter uma noção se ele está mais barato que nos últimos dias ou não.
É muito importante entender a história do fundo, os motivos que possibilitaram ele a chegar aonde está. Entenda o filme do FII e não apenas a fotografia do mês anterior.
Leandro inclusive comenta que ele tenta entender o que é o imóvel, a sua relevância na região, depois olha para quem está gerindo o imóvel e só no final olha para indicadores. Eu concordo com ele. Indicador indica, não conclui nada sozinho.
Ele comentou também que prefere o imóvel que o contrato pois em algum momento o contrato irá expirar. Eu prefiro o contrário por ter mais conforto em me expor a um contrato que a um imóvel.
Comentaram também que a migração da renda variável para investimento em FIIs não é óbvia, normalmente as pessoas ficam muito focadas no curto prazo e em indicadores.
No fim discutiram sobre o evento da semana: dividendo menor do VISC11.
VISC11: Fundo tinha um lucro acumulado, o que dava um conforto em relação ao dividendos a serem distribuídos no curto prazo. O lucro acumulado foi acabando e as aquisições demoraram para acontecer.
Leandro comentou que a gestão demorou demais para alocar e não houve a transparência necessária no processo. Muitos cotistas foram pegos de surpresa e é uma lição para os próximos eventos.
Baroni comentou que gestor precisa fazer leitura de mercado, se está difícil ao longo dos últimos meses em fazer aquisição de shopping compre uma LCI de shopping.
Eu tenho VISC e vou segurar. Inclusive estou vendo de aumentar.
Concordo que a comunicação foi ruim e que estamos vendo uma dificuldade maior de transação de shoppings pois (felizmente) é um bem escasso.
Existe sempre essa discussão sobre transparência (e você dá muita informação a seus concorrentes), mas ninguém obrigou a Vinci a fazer IPO do VISC11. Dado que o IPO existiu e eu tenho cotas do VISC11, quero entender a eficiência da gestão ao longo dos meses.