Conversa com Organon, SFA e Dahlia
MMKR #3
Thiago Salomão e Renato Santiago conversaram com Raphael Maia (Organon)
Raphael gosta de small caps -> primeiro por causa do Fator Sinergia; empresas são menos cobertas pelo mercado
Organon foi o primeiro livro de lógica escrito
Fundo nasceu em 2020. Hoje tem 120 milhões de reais de patrimônio -> meta é chegar em 1 bilhão
Ganhou muito dinheiro com Ferbasa ano passado
Benchmark é IPCA +, custo do dinheiro
Small caps
Análise é parecida, mas precisa correr atrás dos dados. Precisa entender a dinâmica competitiva
O que motiva blue chip a ser alocada no fundo?
Quando relação risco x retorno está boa: Braskem (após resolver desafio em alagoas)
TMT
Viu oportunidade pois bolsa como um todo estava cara; não tem muito risco e também não tem muito retorno
POMO
Maior empresa de carroceria de ônibus
Mercado comprou muito ônibus em 2011 por causa da troca (Euro IV -> Euro V). Em 2012 teve PSI. Frota ficou nova e demanda caiu. Frota dura uns 8 – 10 anos
Então iria trocar tudo em 2020 – 2021. Entraram antes da pandemia e sofreram. Entende isso vai acontecer
2022 também é um ano de mudança de motorização (euro V -> euro VI), podendo ter uma demanda adicional.
TUPY
Foca em blocos e cabeçotes para veículos pesados
A discussão é para onde vai ser a tecnologia do motor de combustão
Principais competidores são alemães, que estão sofrendo pressão de custos
Houve investor day e ficaram surpresos com planta cheia
MGEL
Foco é desalavancagem da companhia, saiu da RJ em 2017
TGMA
Empresa que transporta veículos e está no low do ciclo
VLID
Houve mudança do time de gestão e venderam ativos non core (EUA)
ABCB
Está descontado e deve sofrer menos que incumbentes no médio prazo
Com alta de juros o funding das fintechs ficou mais complicado
Meta é abrir novos fundos com D + 60
Crescimento
É um desafio, pensa em crescer de 400 em 400 milhões de reais
PETR
Como não há diferencial competitivo ao estudar Petrobras, acha melhor não avaliar
Concentrar ou não?
Monitorar gasta tempo, melhor monetizar isso -> concentrar
Desrecomendação
Qual ação ficou mais tempo
CPRG
Maior porrada
CRPG
Maior perda
Taurus
Melhor ação
TUPY
MMKR3 #4
Thiago Salomão e Renato Santiago conversaram com Ciro Aliperti Neto (SFA) e Sara Delfim (Dahlia)
Ciro concentra bastante em SQIA3 (30% da carteira)
O que fazer agora?
Mercado está bem desafiador. Estão bem diversificados com pequenas posições pois macro não está óbvio
Dahlia total return apostava em dólar e agora não aposta mais
Estão mais temáticos, estão reduzindo commodities (pois aposta em crescimento de China). Com política de covid zero vai machucar PIB chinês
Estão apostando em consumo pelo aumento do bolsa auxílio. Com empresas boas e pouco alavancadas
Gostam de Arezzo, Centauro e Vivara (empresas com bom pricing power)
Na segunda derivada, olham Renner
ENEV
Ainda gosta bastante
Quando a empresa é boa, ela é boa
SQIA
É uma empresa de software para mercado financeiro. Modelo de negócio dela é muito bom
Contratos dela são reajustados por inflação. Não dá para trocar software dela
Faz M&As pequenos para incorporar de maneira mais fácil
Limite de posição é 20%, mas pode crescer passivamente em até 40%
Estudar empresa por 2 – 3 meses não é entender a empresa, precisa estudar por vários anos
Empresa não é boa, ela está boa; é um ser vivo
Valuation não diz se uma empresa é boa ou ruim, se é cara ou barata
Quando vender uma empresa?
Precisa ter muita humildade intelectual.
Saíram de Porto quando houve mudança de gestão, pois queriam entender melhor e margem de segurança estava baixa
Não é só valuation, mas sim entender a dinâmica
Dahlia desistiu da Natura pela complexidade da integração das aquisições. Tem tanta oportunidade, melhor ir para outros ativos
Decidiu sair de MGLU por causa do setor
Livros para não ler